Composto por cerca de 40 elementos visa “recolher, representar, promover e divulgar as tradições, usos, costumes, danças e cantares do povo do Alto e Baixo Minho português”. Iniciando a sua representação etno-folclórica nas danças, nos cantares e no trajar do final do XIX, princípio do séc. XX.
O Grupo leva já alguns anos de actividade na exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d`Arga e Soajo.
Tem ao longo dos anos participado em inúmeros espectáculos, festivais de folclore e romarias de Norte a Sul do Pais.Além de Portugal, o Besclore já se exibiu em Espanha, França, Inglaterra e Itália.
Jantar de Natal 2007
X Encontro de Tocadores de Instrumentos Tradicionais de Alcanhões
Foi ao som de instrumentos tradicionais do folclore português que se realizou na noite deste sábado, dia 8, o X Encontro de Tocadores de Instrumentos Tradicionais de Alcanhões.
No mercado da vila, trajado a rigor e aconchegado por um jantar, juntaram-me cerca de 80 tocadores e cantadores. Gaitas-de-beiços, gaita-de-foles, pífaros de cana, concertinas, banjos e bandolins, canas rachadas e vários outros instrumentos que projectaram as sonoridades mais inesperadas.
Estiveram em evidência tocadores oriundos de Pedroso (Gaia), Pampilhosa da Serra, Mouriscas do Vouga, Rosas do Lena (Batalha), Salvaterra de Magos, Mugideira (Torres Vedras), Vale de Santarém, Besclore (Lisboa), além do Rancho de Alcanhões, grupo anfitrião e de dois amigos do Rancho de Vialonga e do grupo folclórico de Alverca.
A festa promovida pelo Rancho Folclórico de Alcanhões continua este domingo, pelas 16h30, com uma passagem de modelos com roupas de Inverno e desportiva a cargo de três lojas de Santarém.
Fontes: http://www.omirante.pt/noticia.asp?IdEdicao=51&idSeccao=514&id=19017&Action=noticia
Bandolim
Fonte: Publicações:"The Early Mandolin" e "The Classical Mandolin" por Paul Sparks
Cavaquinho
O cavaquinho é um cordofone popular de pequenas dimensões, do tipo da viola de tampos chatos e da família das guitarras europeias. Possuindo uma caixa de duplo bojo e pequeno enfranque, as suas quatro cordas de tripa ou metálicas (em aço) são tradicionalmente presas a cravelhas de madeira dorsais e ao cavalete colado a meio do bojo inferior do tampo, por um sistema que também se usa na viola. Além deste nome encontramos ainda, para o mesmo instrumento ou outros com ele relacionados, as designações de machimbo, machim, machete, manchete ou marchete, braguinha ou braguinho, cavaco. Dentro da categoria geral com aquelas características, existem actualmente em Portugal continental dois tipos de cavaquinhos, que correspondem a outras tantas áreas: o tipo minhoto e o tipo de Lisboa.
Minho
O cavaquinho é um dos instrumentos favoritos e mais populares das rusgas minhotas partilhando com elas, e com o género musical que lhe é próprio, um carácter lúdico e festivo do qual se excluem outros usos cerimoniais ou austeros. Usando-se sozinho, com função harmónica e para acompanhamento do canto, o cavaquinho aparece frequentemente acompanhado pela viola ou outros instrumentos - nomeadamente o violão, a guitarra, a rabeca, o bandolim e a harmónica ou acordeão, para além de alguns percutivos como o tambor, ferrinhos e reco-recos, próprios daqueles conjuntos festivos. Em terras de Basto e Amarante é estabelecida uma distinção nítida entre o instrumental do tipo da rusga para as canas-verdes e malhões que compreende o cavaquinho, violão, bombo e ferrinhos, harmónica e acordeão; e o do tipo da chula ou vareira que compreende a rabeca (parcialmente substituída pela harmónica), violas (uma alta em tom de guitarra, e outra baixa), violões assurdinados no sexto ou sétimo ponto, bombos, ferrinhos, mas não cavaquinhos. Deste modo, na região, o cavaquinho alterna com a rabeca chuleira as funções de instrumento agudo.
Características
Origem
Edição de Outubro do Jornal de Folclore - Reportagem com Besclore
Da policromia dos trajes de Viana do Castelo e da Ribeira Lima ao primor dos trajes de Braga, o painel etnográfico que se representa no projecto do Grupo de Danças e Cantares Besclore, uma vertente cultural e social do Grupo Cultural dos Trabalhadores do Banco Espírito Santo, fideliza-se quanto possível aos costumes populares tradicionais das emblemáticas regiões do Alto e Baixo Minho, das Serras d’Arga e do Soajo aos vales dos rios Ave e Este. As danças eleitas para o projecto de retratação regional do Besclore são uma verdadeira alegoria ao folclore que mais personifica as regiões minhotas de entre Viana e Braga. A Cana Verde, o Vira Serrado, o Malhão Velho, o Vira de Quatro, a Chula Corrida e a Tirana serão porventura alguns trechos que constituem marca tradicional no reportório do Grupo Besclore, rebuscado no característico folclore minhoto, da Ribeira Lima às Terras da Nóbrega e do Vale do Vez ao Alto Coura e Serra d’Arga, passando ainda pelos Vales do Este e do Cávado como das Terras de Faria.
VIII Festival de Folclore
Manique do Intendente
Manique do Intendente é uma freguesia do concelho da Azambuja.
Durante a Idade Média e Moderna, esta freguesia chamava-se Alcoentrinho, em correlação com a vizinha Alcoentre. Em 11 de Julho de 1791, a rainha Maria I de Portugal concede ao seu intendente geral da polícia, Diogo Inácio de Pina Manique este lugar, o qual se passa a chamar, em sua honra, de Manique do Intendente, tornando-o vila sede de concelho. Porém, em 1836, foi extinto pelas reformas liberais de Passos Manuel, tendo sido integrado no concelho de Alcoentre (o qual também viria a ser extinto em 1855), e perdendo o estatuto de vila.
Em 1924, foi desanexada desta freguesia a vizinha Vila Nova de São Pedro, e em 4 de Outubro de 1985, foi criada a freguesia da Maçussa, também por desanexação de Manique do Intendente.
Palácio de Manique do Intendente - Azambuja
A lenda do Galo de Barcelos
Fonte: http://www.cm-barcelos.pt/visitar-barcelos/barcelos/lenda-do-galo
Actuação no Festival do Grupo Folclórico das Terras da Feira - Casa da Gaia - Argoncilhe
- Grupo Etnográfico de Lorvão, da Beira Litoral;
- Rancho Folclórico Peixeiras da Vieira, de Vieira de Leiria;
- Rancho Folclórico de Mundão, da Beira Alta;
- Grupo Folclórico das terras da Feira, da Casa da Gaia;
- Grupo de Danças e Cantares Besclore de Lisboa;
- Rancho Folclórico da Casa do Povo de Glória do Ribatejo;
- Grupo Folclórico da Região do Vouga.
Dos vários sectores existentes nesta colectividade, destaca-se o Grupo Folclórico das Terras da Feira.
Depois de um trabalho aturado no campo das recolhas, este grupo aparece com muita dignidade a interpretar e a divulgar o Folclore das Terras da Feira.
É filiado na Federação do Folclore Português desde 1978.
Organizador dos FESTIVAIS INTERNACIONAIS DE FOLCLORE NAS TERRAS DA FEIRA – DANÇAS DO MUNDO, o qual teve a sua 26.ª Edição de 14 a 26 de Julho de 2004.
Este grupo tem participado nos mais diversos Festivais e Romarias de Norte a Sul do país, e conta ainda com uma actuação em directo na R.T.P. no programa ”Às Dez”.
No estrangeiro actuou várias vezes em França e ainda na Bélgica, Itália, Áustria, Espanha, Grécia, Hungria e Bulgária.
Em 1983 representou Portugal em vários Festivais em França, onde foi destacado com a Medalha de Prata da Cidade de Charroles e a Medalha de Honra da Cidade de Montrejeau.
Em 1984 foi Galardoado com o Trofeu Fraternidade da Cidade de S. Michel – França, e actuou na cidade de Chaleroi na Bélgica.
Em 1986 deslocou-se a Itália, onde conquistou para Portugal a Medalha de Ouro da Província de Catanzaro e a Taça Fraternidade do Festival de Motta S. Giovanni.
Em 1987 foi agraciado com a Medalha de Prata da Cidade de Angers - França.
Em 1989 representou o Folclore das Terras da Feira ( Douro Litoral ), no Festival Nacional do Algarve/89. No mesmo ano representou Portugal no 8º Festival Mundial de Folclore Concarneau, na Bretanha Francesa, onde foi considerado pela imprensa um dos melhores grupos do Festival Concarneau /89.
Em 1991 representou Portugal no Festival de Sanjou em França, e no Festival de Feldkirch na Áustria.
Em 1993 e 1994 representou Portugal no Festival Internacional de “ El Puntal “ em Múrcia – Espanha.
Em 1995 representou Portugal no Festival Mundial de Folclore de Vic-Sur-Cere em França.
Em 1997 deslocou-se á Grécia onde representou Portugal em vários Festivais na cidade de Feres– Região de Evros, e na cidade de Thessalonik (Capital Europeia da Cultura/97)
Em1998 representou Portugal no Festival Internacional de Folclore de Caltavuturo que se realizou de 9 a 16 de Agosto em Palermo - Sicília - Itália.
Em 2000 deslocou-se à Hungria para participação e representação de Portugal no “Royal Days V Festival Internacional de Folclore” entre os dias 14 a 20 de Agosto.
Em 2002 deslocou-se aos Açores de 11 a 19 de Agosto, afim de participar no Festival COFFIT.
Em 2003 deslocou-se à Bulgária, de 19 a 24 de Agosto, onde participou no 31º Festival Internacional de Folclore da Cidade de Bourgas.a que optámos por sair cedinho de Lisboa e parar no Luso para fazer um piquenique à hora de almoço.