O Grupo de Danças e Cantares Besclore foi fundado em 1987, é uma das vertentes do Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Grupo Novo Banco.

Composto por cerca de 40 elementos visa “recolher, representar, promover e divulgar as tradições, usos, costumes, danças e cantares do povo do Alto e Baixo Minho português”. Iniciando a sua representação etno-folclórica nas danças, nos cantares e no trajar do final do XIX, princípio do séc. XX.

O Grupo leva já alguns anos de actividade na exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d`Arga e Soajo.

Tem ao longo dos anos participado em inúmeros espectáculos, festivais de folclore e romarias de Norte a Sul do Pais.Além de Portugal, o Besclore já se exibiu em Espanha, França, Inglaterra e Itália.


Fotografia de Grupo de Agosto de 2014
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Jantar de Natal 2007

Mais uma vez reunimo-nos para o jantar de natal, que decorreu no restaurante o Patéo.

X Encontro de Tocadores de Instrumentos Tradicionais de Alcanhões

Foram cerca de 80 os tocadores e cantadores que protagonizaram este sábado, dia 8, o décimo Encontro de Tocadores de Instrumentos Tradicionais de Alcanhões, concelho de Santarém. Grupos de centro e norte do país que são presença habitual no encontro alguns da região, casos de Salvaterra, Alverca e Vale de Santarém, além dos anfitriões.

Vídeo em

Recos, canas e concertinas no X Encontro de Tocadores de Instrumentos Tradicionais de Alcanhões
Foi ao som de instrumentos tradicionais do folclore português que se realizou na noite deste sábado, dia 8, o X Encontro de Tocadores de Instrumentos Tradicionais de Alcanhões.

No mercado da vila, trajado a rigor e aconchegado por um jantar, juntaram-me cerca de 80 tocadores e cantadores. Gaitas-de-beiços, gaita-de-foles, pífaros de cana, concertinas, banjos e bandolins, canas rachadas e vários outros instrumentos que projectaram as sonoridades mais inesperadas.

Estiveram em evidência tocadores oriundos de Pedroso (Gaia), Pampilhosa da Serra, Mouriscas do Vouga, Rosas do Lena (Batalha), Salvaterra de Magos, Mugideira (Torres Vedras), Vale de Santarém, Besclore (Lisboa), além do Rancho de Alcanhões, grupo anfitrião e de dois amigos do Rancho de Vialonga e do grupo folclórico de Alverca.

A festa promovida pelo Rancho Folclórico de Alcanhões continua este domingo, pelas 16h30, com uma passagem de modelos com roupas de Inverno e desportiva a cargo de três lojas de Santarém.

Fontes:  http://www.omirante.pt/noticia.asp?IdEdicao=51&idSeccao=514&id=19017&Action=noticia

Bandolim

O Bandolim é conhecido como um cordofone com origem napolitana, de costas periformes e abauladas tal como as do alaúde e dotado de quatro cordas duplas de metal cuja percussão com palheta ou plectro produz um efeito de tremolo rápido e encadeado que aumenta ilusóriamente a duração das notas criadas. Enquanto instrumento solista, o bandolim é usualmente tocado na técnica de "pontiado", desempenhando a voz de "soprano" num conjunto de instrumentos que inclui a bandoleta (alto), a bandola (tenor), o bandoloncelo (baixo) e, por vezes, a bandolineta (sopranino).

O bandolim europeu contemporâneo foi importado de Itália ao longo dos sécs. XVIII e XIX e posteriormente adoptado pelos diferentes países onde originou diversas naturezas "mistas" resultantes da sua fusão com elementos tradicionais e locais.

Globalmente, a maioria dos autores situam as raízes históricas do bandolim no rabât árabe, bem como na mandora medieval e renascentista. No entanto, alguns referem a existência de dois tipos principais de bandolins, cada um deles possuidor de uma forma, tipo de afinação, técnica de execução e história musical nítidamente distintas.O mandolino representa o tipo milanês antecessor do actual bandolim, de forma similar à de um pequeno alaúde com cordas de tripa e, tal como ele, predominantemente tocado com os dedos. Adoptando a técnica da execução com palheta só a partir da segunda metade do séc. XVII e inícios do séc. XVIII, a sua afinação faz-se em quartas, com a sexta situada uma terceira abaixo da quinta linha. De formato periforme reduzido e costas abauladas, o mandolino dispõe de quatro a seis cordas duplas. As cravelhas inserem-se lateralmente, embora possa também surgir um tipo de cravelhame plano similar ao da guitarra. Objecto de colecção raramente considerado como um autêntico bandolim pelos autores contemporâneos, o mandolino adopta designações tão diversas como as de alaúde soprano, pandurina ou mandora e o seu repertório é erradamente atribuído a um segundo tipo de instrumento.



O termo bandolim designa um segundo tipo de cordofone com origem napolitana e repertório predominantemente francês. Desenvolvido em meados do séc.XVIII, as suas costas são profundamente periformes e abauladas, o cravelhame é inclinado relativamente ao braço que possui trastos. A boca é circular e sobre ela passam as quatro cordas metálicas duplas que se beliscam com um plectro ou palheta. A sua afinação mais comum é em quintas, similar à do violino.

Na Europa, é significativa a popularidade alcançada pelo bandolim em Viena, centro artístico do império dos Habsburgos. Compositores como Mozart ("Deh veni alla finestra" - ária com bandolim da ópera D.João) e Beethoven (Sonatina em Dó Menor) escreveram para bandolim, tal como posteriormente o fará Hummel no seu Concerto para Bandolim. A utilização crescente no repertório de excertos operáticos contribui para uma divulgação crescente do instrumento ao longo do séc. XIX. (Verdi em Otello e Falstaff). No decorrer do séc.XX o bandolim foi inserido na formação orquestral por Mahler (7ª e 8ª Sinfonias e A Canção da Terra), Schönberg (Serenata Op.24 e Variações Orquestrais Op.31), Webern (Cinco Peças Orquestrais), Henze (König Hirsch) e Stravinsky (Agor).Viajando pelos diversos continentes, o bandolim adoptou e foi adoptado pelo Blue Grass norte-americano e por formas musicais sul-americanas como os Choros, Valsas, Sambas e Frevos brasileiros, música negro-americana das Caraíbas, novas correntes urbanas do Zaire, Cabo Verde e África do Sul.

Na Europa, o movimento revivalista dos anos 60 reintegrou o bandolim na música irlandesa, bretã e italiana.

Em Portugal, sendo um dos instrumentos de câmara preferidos pela burguesia portuguesa de Novecentos, o bandolim alcançou uma popularidade crescente que o transformou num instrumento característico de outras festividades e agremiações. Encontrando-se actualmente liberto das rígidas convenções técnicas de interpretação do passado, ele é hoje principalmente tocado por jovens em tunas universitárias de cariz urbano ou integrado em ‘rusgas’ populares, participando nas ‘chulatas’ ou outras formações instrumentais mistas características das mais diversas celebrações profanas.


Fonte: Publicações:"The Early Mandolin" e "The Classical Mandolin" por Paul Sparks

Cavaquinho




O cavaquinho é um cordofone popular de pequenas dimensões, do tipo da viola de tampos chatos e da família das guitarras europeias. Possuindo uma caixa de duplo bojo e pequeno enfranque, as suas quatro cordas de tripa ou metálicas (em aço) são tradicionalmente presas a cravelhas de madeira dorsais e ao cavalete colado a meio do bojo inferior do tampo, por um sistema que também se usa na viola. Além deste nome encontramos ainda, para o mesmo instrumento ou outros com ele relacionados, as designações de machimbo, machim, machete, manchete ou marchete, braguinha ou braguinho, cavaco. Dentro da categoria geral com aquelas características, existem actualmente em Portugal continental dois tipos de cavaquinhos, que correspondem a outras tantas áreas: o tipo minhoto e o tipo de Lisboa.


Minho

É sem dúvida fundamentalmente no Minho que o cavaquinho aparece hoje como uma espécie típicamente popular, ligada às formas essenciais da música característica desta província.
O cavaquinho é um dos instrumentos favoritos e mais populares das rusgas minhotas partilhando com elas, e com o género musical que lhe é próprio, um carácter lúdico e festivo do qual se excluem outros usos cerimoniais ou austeros. Usando-se sozinho, com função harmónica e para acompanhamento do canto, o cavaquinho aparece frequentemente acompanhado pela viola ou outros instrumentos - nomeadamente o violão, a guitarra, a rabeca, o bandolim e a harmónica ou acordeão, para além de alguns percutivos como o tambor, ferrinhos e reco-recos, próprios daqueles conjuntos festivos. Em terras de Basto e Amarante é estabelecida uma distinção nítida entre o instrumental do tipo da rusga para as canas-verdes e malhões que compreende o cavaquinho, violão, bombo e ferrinhos, harmónica e acordeão; e o do tipo da chula ou vareira que compreende a rabeca (parcialmente substituída pela harmónica), violas (uma alta em tom de guitarra, e outra baixa), violões assurdinados no sexto ou sétimo ponto, bombos, ferrinhos, mas não cavaquinhos. Deste modo, na região, o cavaquinho alterna com a rabeca chuleira as funções de instrumento agudo.


Características

O cavaquinho minhoto tem a escala rasa com o tampo, tal como a viola, e doze trastos; a boca da caixa é usualmente de «raia», por vezes com recortes para baixo, embora surjam ainda outros de boca redonda. As dimensões do instrumento diferem pouco de caso para caso, não excedendo os 52 cm de comprimento total num exemplar comum. A altura da caixa é o elemento menos constante - com 5 cm na generalidade dos casos -, embora apareçam com frequência cavaquinhos muito baixos, que têm um som mais gritante (os machinhos de terras do Basto e Minho). As madeiras variam conforme a qualidade do instrumento. Os melhores tampos são em pinho de Flandres - embora mais correntemente também se fabriquem em tília ou choupo -, as ilhargas e o fundo são em tília, nogueira ou cerejeira. Surgem ainda alguns exemplares com a metade superior do tampo, as ilhargas e o fundo fabricados em pau-preto. Braço, cabeça ou cravelhal são de amieiro, bastante recortados segundo moldes variados e característicos. Os rebordos e boca do cavaquinho são sempre decorados com frisos e os cavaletes são quase sempre em pau-preto, tal como o indica o Regimento para o ofício de violeiro para as violas (Guimarães, 1719). Os cavaquinhos minhotos são construídos por uma indústria outrora centralizada sobretudo nas áreas de Guimarães e Braga, actualmente extensiva à cidade do Porto e arredores de Braga. Quanto a Guimarães, já no século XVII ali se construíam estes instrumentos; mencionando-se os machinhos de quatro e de cinco cordas, por entre as espécies então fabricadas, no Regimento atrás citado.

Técnicas e Afinações
O cavaquinho geralmente toca-se rasgado com os quatro dedos menores da mão direita, ou apenas com o polegar e o indicador como instrumento harmónico. No entanto, um bom instrumentista executa a parte cantante destacada do rasgado com os dedos menores da mão esquerda sobre as cordas agudas, ao mesmo tempo que as cordas graves fazem o acompanhamento em acordes. Trata-se de um instrumento com um grande número de afinações que, tal como no caso da viola, variam conforme as terras, as formas tradicionais e até os tocadores. Porém, geralmente e para tocar em conjunto, o cavaquinho afina pela viola com a corda mais aguda colocada na máxima altura aguda possível. A sua afinação natural parece ser ré-sol-si-ré (do grave para o agudo), mas usa-se também sol-sol-si-ré (ou lá-lá-dó#-mi, do grave para o agudo). Certos tocadores de Braga usam ainda outras afinações além destas, próprias de certas formas em que a corda mais aguda (ré) é ora a primeira, ora a terceira: a afinação para o varejamento (com a primeira mais aguda) que corresponde a sol-sol-si-ré, atrás indicada; a afinação para malhão e vira na «moda velha» mais antiga (sol-ré-mi-lá, também com a primeira mais aguda). Em Barcelos, é preferida a de sol-dó-mi-lá (afinação da «Maia») existindo ainda outras afinações de malhão e vira, para além de outras com a terceira mais aguda, etc. Actualmente o cavaquinho é usado - tal como outros instrumentos típicos das rusgas - também para o fado, seguindo aí uma afinação correspondente com a primeira mais aguda.


Origem

A origem do cavaquinho é duvidosa. Gonçalo Sampaio, que explica a sobrevivência de modos arcaicos e helénicos na música minhota à luz de possíveis influências gregas (ou ligures) exercidas sobre os primitivos calaicos daquela Província, acentua a relação existente entre o cavaquinho e os tetracórdios e sistemas helénicos, sendo de opinião que ele, a par da viola, terá eventualmente vindo para Braga por intermédio dos biscaínhos. De facto, existe em Espanha um instrumento semelhante ao cavaquinho, da família das guitarras - o requinto - de quatro cordas, braço raso com o tampo e dez trastos, que afina do grave para o agudo (ré-lá-dó sustenido-mi). Jorge Dias parece também considerá-lo vindo de Espanha, onde também se encontra em termos idênticos a guitarra, guitarrón ou guitarrico, como o chitarrino italiano. E acrescenta ainda: « sem poder precisar a data da sua introdução, temos que reconhecer que o cavaquinho encontrou no Minho um acolhimento invulgar, como consequência da predisposição do temperamento musical do povo pelas canções vivas e alegres e pelas danças movimentadas ... O cavaquinho, como instrumento de ritmo e harmonia, com o seu tom vibrante e saltitante é, como poucos, próprio para acompanhar viras, chulas, malhões, canas-verdes, verdegares, prins».


Edição de Outubro do Jornal de Folclore - Reportagem com Besclore

Na edição de Outubro do Jornal de Folclore saiu uma reportagem sobre o Grupo de Danças e Cantares. Aqui fica um excerto dessa reportagem.

Da policromia dos trajes de Viana do Castelo e da Ribeira Lima ao primor dos trajes de Braga, o painel etnográfico que se representa no projecto do Grupo de Danças e Cantares Besclore, uma vertente cultural e social do Grupo Cultural dos Trabalhadores do Banco Espírito Santo, fideliza-se quanto possível aos costumes populares tradicionais das emblemáticas regiões do Alto e Baixo Minho, das Serras d’Arga e do Soajo aos vales dos rios Ave e Este. As danças eleitas para o projecto de retratação regional do Besclore são uma verdadeira alegoria ao folclore que mais personifica as regiões minhotas de entre Viana e Braga. A Cana Verde, o Vira Serrado, o Malhão Velho, o Vira de Quatro, a Chula Corrida e a Tirana serão porventura alguns trechos que constituem marca tradicional no reportório do Grupo Besclore, rebuscado no característico folclore minhoto, da Ribeira Lima às Terras da Nóbrega e do Vale do Vez ao Alto Coura e Serra d’Arga, passando ainda pelos Vales do Este e do Cávado como das Terras de Faria.


VIII Festival de Folclore

No dia 15 de Setembro de 2007 realizou-se o VIII Festival de Folclore do Grupo de Danças e Cantares Besclore, no Jardim da Estrela, em Lisboa. Para além do grupo da casa estiveram presentes: Grupo Etnográfico do Lorvão, Rancho Típico da Amorosa e Rancho Tradicional de Cinfães.
Para além dos habituais seguidores de folclore, neste festival contámos também com o público que por ali passava ouviu a música e ficou e os frequentadores do Jardim da Estrela. Obrigada a todos por terem abrilhantado o nosso festival com a vossa presença, alegria e palmas.
Após a actuação ocorreu um jantar convívio nas instalações do Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Grupo Espírito Santo, que durou noite dentro com música, cantares e dança.
Aqui ficam algumas fotos desse dia.

Manique do Intendente


Manique do Intendente é uma freguesia do concelho da Azambuja.

Durante a Idade Média e Moderna, esta freguesia chamava-se Alcoentrinho, em correlação com a vizinha Alcoentre. Em 11 de Julho de 1791, a rainha Maria I de Portugal concede ao seu intendente geral da polícia, Diogo Inácio de Pina Manique este lugar, o qual se passa a chamar, em sua honra, de Manique do Intendente, tornando-o vila sede de concelho. Porém, em 1836, foi extinto pelas reformas liberais de Passos Manuel, tendo sido integrado no concelho de Alcoentre (o qual também viria a ser extinto em 1855), e perdendo o estatuto de vila.

Em 1924, foi desanexada desta freguesia a vizinha Vila Nova de São Pedro, e em 4 de Outubro de 1985, foi criada a freguesia da Maçussa, também por desanexação de Manique do Intendente.

Palácio de Manique do Intendente - Azambuja
O plano original da fachada do Palácio de Manique do Intendente (classificado) é de finais XVIII atribuído a Joaquim Fortunato de Novais (1770-1807). Trata-se de um edifício de estilo neoclássico de finais do século XVIII, em que a linguagem simbólica da Monarquia Absolutista ditou o trajecto arquitectónico a seguir. É o único exemplar nacional de Igreja / Palácio mandado edificar por particulares.

A lenda do Galo de Barcelos


".......... Os Habitantes do Burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, por não ter descoberto o autor. Certo dia, apareceu um Galego que se tornou de imediato suspeito do dito crime, visto que ainda não tinha sido encontrado o criminoso. As autoridades condais resolveram prênde-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência , ninguém o acreditou. Ninguém julgava crível que o galego se dirigisse para Santiago de Compostela em cumprimento de uma promessa como era tradição na época , e fosse devoto fiel de S. Paulo e da Virgem Santíssima. Por isso foi condenado à forca. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o havia condenado a tal destino. A autorização foi-lhe concedida, e levaram-no à presença do dito magistrado, que nesse momento se deleitava e banqueteava com os amigos . O galego reafirmou a sua inocência , e perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que se encontrava no centro de uma grande mesa, exclamando «« É tão certo eu estar inocente , como certo é esse galo cantar quando me enforcarem »», perante gargalhadas e risos, não se fizeram esperar , mas pelo sim e pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível aconteceu. Quando o peregrino estava a ser enforcado , o galo ergueu-se na mesa e cantou ! Após tal acontecimento mais ninguém duvidava da inocência do Peregrino . O Juiz correu à forca e com espanto vê o pobre homem de corda ao pescoço, mas o nó lasso, impedindo o estrangulamento. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz. Volvidos alguns anos, voltou a Barcelos e fez erguer um Monumento em Louvor à Virgem e a Santiago....."

Fonte: http://www.cm-barcelos.pt/visitar-barcelos/barcelos/lenda-do-galo

 

Actuação no Festival do Grupo Folclórico das Terras da Feira - Casa da Gaia - Argoncilhe

No dia 28 de Julho realizou-se o Festival Nacional do Grupo Folclórico das Terras da Feira, integrado no Festival Danças do Mundo.
Este realizou-se no largo da igreja de Argoncilhe e contou com a participação:
  • Grupo Etnográfico de Lorvão, da Beira Litoral;
  • Rancho Folclórico Peixeiras da Vieira, de Vieira de Leiria;
  • Rancho Folclórico de Mundão, da Beira Alta;
  • Grupo Folclórico das terras da Feira, da Casa da Gaia;
  • Grupo de Danças e Cantares Besclore de Lisboa;
  • Rancho Folclórico da Casa do Povo de Glória do Ribatejo;
  • Grupo Folclórico da Região do Vouga.
Aqui fica o historial do grupo anfitrião.
A Casa da Gaia – Centro de Cultura, Desporto e Recreio de Argoncilhe - Santa Maria da Feira, foi fundada em 1971.

Dos vários sectores existentes nesta colectividade, destaca-se o Grupo Folclórico das Terras da Feira.

Depois de um trabalho aturado no campo das recolhas, este grupo aparece com muita dignidade a interpretar e a divulgar o Folclore das Terras da Feira.

É filiado na Federação do Folclore Português desde 1978.

Organizador dos FESTIVAIS INTERNACIONAIS DE FOLCLORE NAS TERRAS DA FEIRA – DANÇAS DO MUNDO, o qual teve a sua 26.ª Edição de 14 a 26 de Julho de 2004.

Este grupo tem participado nos mais diversos Festivais e Romarias de Norte a Sul do país, e conta ainda com uma actuação em directo na R.T.P. no programa ”Às Dez”.

No estrangeiro actuou várias vezes em França e ainda na Bélgica, Itália, Áustria, Espanha, Grécia, Hungria e Bulgária.

Em 1983 representou Portugal em vários Festivais em França, onde foi destacado com a Medalha de Prata da Cidade de Charroles e a Medalha de Honra da Cidade de Montrejeau.

Em 1984 foi Galardoado com o Trofeu Fraternidade da Cidade de S. Michel – França, e actuou na cidade de Chaleroi na Bélgica.

Em 1986 deslocou-se a Itália, onde conquistou para Portugal a Medalha de Ouro da Província de Catanzaro e a Taça Fraternidade do Festival de Motta S. Giovanni.

Em 1987 foi agraciado com a Medalha de Prata da Cidade de Angers - França.

Em 1989 representou o Folclore das Terras da Feira ( Douro Litoral ), no Festival Nacional do Algarve/89. No mesmo ano representou Portugal no 8º Festival Mundial de Folclore Concarneau, na Bretanha Francesa, onde foi considerado pela imprensa um dos melhores grupos do Festival Concarneau /89.

Em 1991 representou Portugal no Festival de Sanjou em França, e no Festival de Feldkirch na Áustria.

Em 1993 e 1994 representou Portugal no Festival Internacional de “ El Puntal “ em Múrcia – Espanha.

Em 1995 representou Portugal no Festival Mundial de Folclore de Vic-Sur-Cere em França.

Em 1997 deslocou-se á Grécia onde representou Portugal em vários Festivais na cidade de Feres– Região de Evros, e na cidade de Thessalonik (Capital Europeia da Cultura/97)

Em1998 representou Portugal no Festival Internacional de Folclore de Caltavuturo que se realizou de 9 a 16 de Agosto em Palermo - Sicília - Itália.

Em 2000 deslocou-se à Hungria para participação e representação de Portugal no “Royal Days V Festival Internacional de Folclore” entre os dias 14 a 20 de Agosto.

Em 2002 deslocou-se aos Açores de 11 a 19 de Agosto, afim de participar no Festival COFFIT.

Em 2003 deslocou-se à Bulgária, de 19 a 24 de Agosto, onde participou no 31º Festival Internacional de Folclore da Cidade de Bourgas.a que optámos por sair cedinho de Lisboa e parar no Luso para fazer um piquenique à hora de almoço.

X Festival Nacional de Folclore da Nazaré

No dia 21 de Julho realizou-se no areal da praia da Nazaré o X Festival Nacional de Folclore da Nazaré.
Historial do Grupo
O Grupo Etnográfico de Danças e Cantares da Nazaré é um grupo folclórico que iniciou as suas actividades a 25 de Julho de 1997.
É constituído por cerca de 40 pessoas com idades compreendidas dos 20 aos 60 anos de idade. Desde o início que têm como principal objectivo a divulgação do Folclore e do traje típico nazareno. Este grupo participou duas vezes consecutivas na Expo´98. No dia 29 de Junho de 1998 participaram numa festa que tinha como tema "Evocar o Mar", organizada pela Inatel. No passado dia 11 de Julho foram representar a Nazaré num festival organizado pela Comissão Nacional dos Descobrimentos.