O Grupo de Danças e Cantares Besclore foi fundado em 1987, é uma das vertentes do Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Grupo Novo Banco.

Composto por cerca de 40 elementos visa “recolher, representar, promover e divulgar as tradições, usos, costumes, danças e cantares do povo do Alto e Baixo Minho português”. Iniciando a sua representação etno-folclórica nas danças, nos cantares e no trajar do final do XIX, princípio do séc. XX.

O Grupo leva já alguns anos de actividade na exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d`Arga e Soajo.

Tem ao longo dos anos participado em inúmeros espectáculos, festivais de folclore e romarias de Norte a Sul do Pais.Além de Portugal, o Besclore já se exibiu em Espanha, França, Inglaterra e Itália.


Fotografia de Grupo de Agosto de 2014
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Viola/Violão

A viola clássica ou violão como hoje usualmente chamamos e utilizamos, tem seis cordas de metal ou também de nylon as três mais agudas, a caixa de tampos chatos e paralelos, com cinta larga, boca redonda, braço longo e escala em ressalto com dezassete tratos, cabeça lisa, cravelhas outrora dorsais de madeira, e agora, mais frequentemente, laterais, de carrilhão (sistema de parafuso sem fim que é mais firme), prisão em cavalete, colado a meio do bojo inferior do tampo. A sua afinação normal é: mi, si, sol, re, la, mi, do agudo para o mais grave. Em casos mais raros a caixa dos violões mostram formas de fantasias, nomeadamente de peixes, bacalhau etc, como também o cavalete em forma de peixe.
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O violão é entre nós geralmente instrumento acompanhante e actualmente pode mesmo considerar-se o mais importante deles todos usando-se em quase todos os conjuntos e ocasiões, “chulas e rusgas”, a acompanhar o canto; outros cordofones, nomeadamente o cavaquinho, instrumentos de tuna etc, e sobretudo a guitarra no fado de Lisboa e de Coimbra. Contudo, vimos que nas “chuladas”, ele desempenha o papel de instrumento cantante baixo. Os violões de entrada, tinham a caixa sensivelmente mais estreita e pequena e em geral, alta; esses modelos continuam a ser preferidos para a “chula”.

Hoje fazem-se de preferência violões largos e altos, especialmente para o fado; numa outra corrente, mais geral e sem características locais, introduzem-se maiores fantasias na decoração e feitio da caixa – pinturas, recortes no alto (que permitem vir com a mão quase até á boca, no lado das cordas agudas, aumentando consideravelmente o âmbito do instrumento, transformando o velho violão num instrumento de jazz com uma técnica nova ajustada a esse tipo musical.

In - Instrumentos musicais populares portugueses- Ernesto Veiga de Oliveira

Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Banco Espírito Santo

"O Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Banco Espírito Santo (GCDTBES) foi criado pelo Banco, em 1938, com o objectivo de reunir os colaboradores em torno de um ambiente lúdico, com o intuito de aumentar a motivação e criar uma cultura organizacional forte.

Hoje mantêm-se os valores e o GCDTBES aumentou largamente a lista de actividades promovidas: desde o desporto com destaque para o futsal, o culturismo, o karaté e a natação até actividades de lazer tais como passeios culturais, fins- de-semana de aventura e grupo de folclore.


Na prática das actividades desportivas, o BES está atento à revelação de talentos, apoiando o desenvolvimento das respectivas carreiras.


Uma das actividades mais importantes do GCDTBES é o BESCLORE. Fundado em 1987, o grupo de folclore é composto por 42 elementos e visa recolher, representar, promover e divulgar as tradições, usos e costumes com as danças e cantares do Alto e Baixo Minho português. Das inúmeras participações em festivais, festas de romarias, e espectáculos de beneficência, no País e no estrangeiro, destaca-se a participação no Festival de Folkdance, em Palma de Maiorca. Neste que é considerado um dos maiores e mais importantes do mundo, o BESCLORE já por duas vezes, em 2001 e 2003, obteve o primeiro lugar absoluto.


Embora a participação dos Colaboradores nas iniciativas desenvolvidas pelo Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores do Banco Espírito Santo funcione através de um contributo individual, o qual se traduz numa quota anual e numa mensalidade, regista-se também a participação do Banco,através de uma doação anual."



Texto in "Relações com os empregados" - www.bes.pt/iipl.asp?srv=1009&file=21668

RECO-RECO

Reco-reco é um termo genérico dos instrumentos idiófonos que produzem som por raspagem. A forma mais comum é constituída de um gomo de bambu ou uma pequena ripa de madeira com talhos transversais. A raspagem de um pauzinho sobre os talhos produz o som. Também chamado de raspador, caracaxá ou querequexé.




O som do reco-reco chega-nos das terras do Minho. É um instrumento que antigamente os homens faziam facilmente: pegavam numa tábua ou cana e faziam-lhes uns dentes (cortes) e friccionavam-nos, com uma cana rachada. 

Este instrumento era muito utilizado nas festas populares minhotas.