O Grupo de Danças e Cantares Besclore foi fundado em 1987, é uma das vertentes do Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Grupo Novo Banco.

Composto por cerca de 40 elementos visa “recolher, representar, promover e divulgar as tradições, usos, costumes, danças e cantares do povo do Alto e Baixo Minho português”. Iniciando a sua representação etno-folclórica nas danças, nos cantares e no trajar do final do XIX, princípio do séc. XX.

O Grupo leva já alguns anos de actividade na exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d`Arga e Soajo.

Tem ao longo dos anos participado em inúmeros espectáculos, festivais de folclore e romarias de Norte a Sul do Pais.Além de Portugal, o Besclore já se exibiu em Espanha, França, Inglaterra e Itália.


Fotografia de Grupo de Agosto de 2014
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VI FESTIVAL DO GRUPO DE FOLCLORE FORJÃES

No dia 4 de Setembro de 2010 participámos no VI Festival de Folclore do Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães.

Aqui fica um vídeo resumo da nossa participação.



Vídeo retirado do you tube - Adriano Augusto


Historial do Grupo


O Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães foi fundado em Maio de 1995, com o principal objectivo de pesquisar, preservar e divulgar os costumes etnográficos e tradições do Vale do Neiva, região onde a localidade de Forjães se situa. Apesar de ainda ter um historial relativamente breve, uma vez que conta com nove anos de existência, este grupo tem já um vasto trabalho desenvolvido no campo da revitalização e divulgação do folclore da sua região, tendo actuado já em inúmeros festivais, festas e romarias, não só um pouco por todo o nosso País, mas também em Itália, na Bulgária, e, mais amiudadamente, em França e Espanha, contribuindo para que outros povos entrem em contacto com os costumes e tradições da sua região, e por arrastamento, levando bem longe o nome e o património de Portugal. 

No que diz respeito ao reportório das danças executadas por este grupo nas suas actuações, danças essas que podem ser de roda ou de coluna, são de salientar temas tão emblemáticos do folclore minhoto como são o Malhão, o Vira, nas variedades de Santa Marinha e do Souto, o Regadinho, a Rusga dos Namorados, a Vareira e a Chula, entre outras. 

Também no capítulo da instrumentação o Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães se mantém firmemente ligado às raízes do folclore minhoto, consistindo a sua tocata em quatro concertinas, três violas, uma viola braguesa, dez cavaquinhos, bombo, ferrinhos, reque-reque e castanholas. Os trajes que os 68 elementos do grupo ostentam nas suas actuações são também fidelíssimas representações das profissões e hábitos de outros tempos, destacando-se, de entre os trajes de trabalho, os de lavradeira, de campo, de boieira e de ir ao monte; quanto aos trajes destinados a ocasiões solenes e festivas, devem ser realçados os trajes de Domingar, de noivos e de ir à feira. Existem ainda trajes que representam figuras características da antiga organização social, como os trajes de lavrador rico e pobre, ou ainda o traje de meia-senhora. 

Como já foi referido anteriormente, os nove anos de existência que o Grupo Associativo de Divulgação tradicional de Forjães leva, apesar de sugerirem um historial curto, têm sido excepcionalmente bem preenchidos; de facto, este grupo é a força motriz por detrás da organização de várias actividades de cariz cultural, sendo de destacar pela sua importância internacional o Festival Luso-Galaico, que tem lugar no mês de Setembro, e que constitui uma ocasião soberana para a comunhão entre dois povos culturalmente irmanados como o são o povo galego e o português. 

É de referir que este grupo organiza ainda os cantares de Reis e uma noite de fados, entre inúmeras outras iniciativas.

É, naturalmente, motivo de grande orgulho para o Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães o facto de possuir duas gravações do seu trabalho, uma das quais em cassete, sendo a outra em CD; este facto, para além de revelar um interesse e reconhecimento pelo percurso do grupo, possibilita que ainda mais pessoas tenham acesso ao património cultural de Forjães e da região do Vale do Neiva. Outro ponto que merece destaque é o facto de a grande maioria dos elementos do grupo serem jovens com menos de trinta anos de idade, o que revela bem o interesse que o grupo e todo o conjunto de usos, costumes e tradições de Forjães suscitam junto das mais jovens gerações da região. 

Texto in http://www.tradicoespopulares.com/cms/view/id/479