O Grupo de Danças e Cantares Besclore foi fundado em 1987, é uma das vertentes do Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Grupo Novo Banco.

Composto por cerca de 40 elementos visa “recolher, representar, promover e divulgar as tradições, usos, costumes, danças e cantares do povo do Alto e Baixo Minho português”. Iniciando a sua representação etno-folclórica nas danças, nos cantares e no trajar do final do XIX, princípio do séc. XX.

O Grupo leva já alguns anos de actividade na exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d`Arga e Soajo.

Tem ao longo dos anos participado em inúmeros espectáculos, festivais de folclore e romarias de Norte a Sul do Pais.Além de Portugal, o Besclore já se exibiu em Espanha, França, Inglaterra e Itália.


Fotografia de Grupo de Agosto de 2014
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Festival Nacional de Folclore G.E. Raízes do Sobral Gordo

No dia 10 de Março de 2013 participamos no Festival Nacional de Folclore G.E. Raízes do Sobral Gordo, no qual se comemorou o 10º aniversário do grupo anfitrião.



Historial do Grupo

O que começou por ser uma brincadeira de garagem, para animar as festas de Verão da aldeia, cresceu e alargou os seus horizontes. O êxito dessa primeira actuação encheu de orgulho os sobralgordenses que assistiram e, aliado à vontade e determinação de todos aqueles que lhe deram vida, agigantou-se. O grupo não queria ser só a animação daqueles que marcavam presença em Sobral Gordo. Queria também levar esta terra e os seus costumes àqueles que aqui têm as suas origens, e se viram obrigados a partir. Queria dar a conhecer Sobral Gordo. Um desmedido desafio, que tem tido estas vitórias ao longo dos últimos 6 anos.


A 15 de Fevereiro de 2003, numa pequena garagem, fundava-se o Grupo Etnográfico Raízes do Sobral Gordo. O grupo, constituído apenas por filhos, netos ou elementos ligados pelo matrimónio aos sobralgordenses, pretendia cantar, tocar e dançar as modas tradicionais da sua terra. Por isso aos primeiros acordes das concertinas e do acordeão, iniciou-se uma viagem ao passado, complementada com os trajes que, por esta altura, tinham sido roubados aos baús dos avós.

Em poucas semanas, o espaço tornava-se pequeno para tanta gente, para tanto orgulho e, sobretudo, para as coreografias criadas pelo Sr. José Silva, um conterrâneo corajoso, que foi capaz de fazer dançar um grupo de amadores sem qualquer ligação prévia ao folclore. 

Os encontros passaram a ter lugar na Paróquia de Vale de Milhaços. Um espaço à medida das novas necessidades do grupo, comparável à estima e apreço que cada um dos seus elementos dirige ao Sr. Padre Manuel. Esta estima reflectiu-se também num ensaio geral, realizado no dia 22 de Junho de 2003, a primeira vez que o grupo enfrentou um público.

A primeira actuação foi, contudo a 15 de Agosto desse ano, em Sobral Gordo, como forçosamente teria de acontecer. Nesse dia, o nervosismo, ansiedade e excitação de uma primeira vez acompanhavam a responsabilidade de uma nobre e respeitosa plateia sobralgordense, que repletava o Largo da Courela. Uma tarde memorável, onde coincidiram emocionados sorrisos, lágrimas e aplausos, que expressavam a gratidão e o orgulho dos homenageados. Os egrégios sobralgordenses tinham decidido. Os ventos sopravam, as raízes começavam a crescer.

No regresso à cidade, uma certeza permanecia: as Raízes do Sobral Gordo não ficariam por ali. Os usos e costumes daquela terra mereciam ser apresentados, e este grupo queria ser a sua bandeira. 

Ao longo destes primeiros seis anos de vida, o Grupo enfrentou-se a grandes dificuldades: o carácter amador e as agitadas vidas profissionais dos seus elementos limitavam a disponibilidade, correspondente ao empenho que se dedicava. O ensaiador, Sr. José Silva viu-se impedido de continuar o seu trabalho, bem como alguns dos elementos que desfalcaram o corpo de dançarinos. Todos tiveram grande importância, não só nas primeiras actuações, como também na construção dos alicerces que, actualmente, continuam a suportar este grupo. 

Os novos elementos entraram e adaptaram-se. Receberam a nova responsável técnica Sandra Neves, conhecedora do folclore, graças aos vários anos que passou ao serviço do Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa.

As actuações sucederam-se, deixando o Grupo satisfeito com o desempenho e animado com as reacções das assistências. De tal forma que, em tão curta existência conta já com três organizações importantes: 

II aniversário do Grupo em 2005, um marco importante na carreira deste grupo, que pretendia partilhar com todos aqueles que o apoiaram e incentivaram. Esta comemoração teve lugar na S.F.U.A.P. e contou com a presença do Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva, Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa, Rancho Folclórico da casa de Ponte de Lima e ainda o Grupo Etnográfico da Cova da Piedade. 

I Encontro de Folclore do Grupo em 2006, foi também o primeiro acontecimento do género na aldeia, onde a região esteve representada pelo Rancho Folclórico da Região de Arganil e o Rancho Folclórico os Malmequeres da Cerdeira. 

V aniversário do Grupo em 2008, um aniversário memorável para os elementos do grupo, partilhado com os sobralgordenses e amigos. Uma noite que perdurará na memória de todos quantos estiveram presentes.

  
A direcção do Grupo tem-se mantido desde a sua fundação, sofrendo um reajuste no início do ano 2009. Com muito crer, muita vontade e muito empenho, este Grupo tem-se mantido com uma união inabalável. 

Desde o primeiro encontro a 15 de Fevereiro de 2003 até ao presente, este Grupo só conhece a ordem crescente. É neste espírito que pretende continuar. Incentivando, estimulando e confiando nos jovens, e respeitando, acatando e ouvindo os mais experientes. 
Pois tem sido assim, neste andamento, que os ventos têm soprado e as raízes têm crescido!

Texto in https://sites.google.com/site/raizesdosobralgordo/historico