O Grupo de Danças e Cantares Besclore foi fundado em 1987, é uma das vertentes do Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Grupo Novo Banco.

Composto por cerca de 40 elementos visa “recolher, representar, promover e divulgar as tradições, usos, costumes, danças e cantares do povo do Alto e Baixo Minho português”. Iniciando a sua representação etno-folclórica nas danças, nos cantares e no trajar do final do XIX, princípio do séc. XX.

O Grupo leva já alguns anos de actividade na exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d`Arga e Soajo.

Tem ao longo dos anos participado em inúmeros espectáculos, festivais de folclore e romarias de Norte a Sul do Pais.Além de Portugal, o Besclore já se exibiu em Espanha, França, Inglaterra e Itália.


Fotografia de Grupo de Agosto de 2014
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Actuação no Torrão

No passado dia 28 de Junho deslocámo-nos ao Torrão para uma actuação de beneficência no lar da Santa Casa da Misericórdia do Torrão. Aqui fica um pouco da história do local.
Torrão
O Torrão foi concelho de 1266 a 1835. Foi no torrão que o rei D. Afonso V passou a lua de mel na casa da família dos carneiros e borgas. O monte da tumba a dois quilómetros do Torrão, primeiro povoado da região da idade da pedra com aproximadamente cinco mil anos é um forte católico estando a ser acompanhado pelo IPPAR. Foram encontrados várias peças em barro cru e outras em siléx. Não está ainda descoberto o poço ou cemitério. Do povoado brevemente, vão prosseguir os trabalhos pondo o resto a descoberto pois trata-se do forte calcolítico mais antigo da península ibérica

Armas - Escudo de prata, cruz da Ordem de Santiago de vermelho, entre dois feixes de uma espiga de trigo, um ramo de oliveira e um ramo de sobreiro, tudo de verde, atados e vermelho; em ponta, livro aberto de prata, guarnecida e perfilado de vermelho, tendo brocantes duas penas de ouro passadas em aspa. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ TORRÃO – ALCÁCER DO SAL “.
A origem do nome Torrão vem de Torrejam que significa Torre Grande.
Torrejam
Fonte: http://www.torrao.cjb.net/

Actuação Festival do Rancho Folclórico E Etnográfico "Danças E Cantares" Da Mugideira

No passado dia 21 de Junho de 2008 fomos actuar no festival do Rancho Folclórico E Etnográfico "Danças E Cantares" Da Mugideira. Aqui fica o historial do grupo organizador e algumas fotos.

Historial do Grupo
O rancho folclórico e etnográfico "danças e cantares" da Mugideira foi fundado em 9 de Dezembro de 1994 fez a sua primeira apresentação em público em 18 de Julho de 1995.
Esta sediado no lugar da Mugideira, pequena aldeia pertencente a freguesia do Turcifal, que fica situada a 3 km a sul da cidade de Torres Vedras, sua sede de concelho e a 30 km de Lisboa sua sede de distrito. Esta situada numa zona que é rodeada por enumeras quintas, nas quais eram produzidas varias culturas, especialmente vinha e cereais. Faz parte da província da estremadura, região saloia, visto estar bem perto da capital. Quanto ao rancho folclórico, desde a primeira hora efectuou recolhas junto das pessoas mais idosas da freguesia.


Nestas pesquisas conseguiu algumas maravilhas. Nos trajes destacam-se os de pastor, queijeira, abegão, ceifeira, carroceiro,lavadeira mulher da horta, vindimadeira, enxertador, capataz, domingueiros e de festa, entre outros. Nas danças e cantares destacam-se: as carreirinhas, vira castiço, bailarico saloio, enleio,chicote, as saias, as pombinhas da catrina, bailarito, grojé em volta, quem anda no meio, Manuel, fui ao campo as flores, valsa a dois passos, dominó, bico e tacão, verdes gaios... Desde a fundação deste rancho ate ao dia 16 de Junho de 2001, esteve integrado numa associação existente na aldeia e, sentindo necessidade de ir mais longe, a partir desta data tornou-se autónomo, desejando cada vez mais recolher, preservar e divulgar a cultura da região saloia, o mais fielmente possível tem participado em inúmeros eventos e já percorreu o país desde o Minho ao Algarve, tentando representar com a máxima fidelidade, a zona em que se insere. Em 2004 participou num festival mundial de folclore em Zaragoza (Espanha). E em 2005 deslocou-se pela segunda vez a Espanha, desta vez a Boiro (Corunha).

O Minho em Lisboa - III Encontro de Cultura Tradicional

 No dia 14 de Junho de 2008 organizámos mais um Minho em Lisboa.

O êxito das edições anteriores justificava uma aposta mais forte, assim como a sua passagem para “a rua”, como forma de cumprir um dos seus principais objectivos; uma grande manifestação da Cultura Tradicional mas também, uma grande festa de convívio popular.Apresentado o Projecto ao Gabinete do Presidente da Câmara, no imediato acarinhou a ideia e com a colaboração do Departamento de Cultura, foi possível colocar em execução este grande Evento.

O III Encontro de Cultura Tradicional “O Minho em Lisboa”, será porventura, o mais importante evento que acontece em Lisboa, nesta área da nossa cultura tradicional, indo concerteza enriquecer as Festas da Cidade.

Durante a tarde e noite de Sábado, houve artesanato, produtos regionais, música, dança e canto tradicional, transportando para o Terreiro do Paço; um imaginário de ambientes mágicos, onde os vinhedos, as searas de milho e os pinhais, envolvem o azul celeste reflectido pela água límpida de rios plenos de vida e romance.
A broa e o verde tinto, que acompanha os minhotos em qualquer Romaria, não deixará de estimular as gargantas para os poemas tradicionalmente brejeiros, onde estão sempre presentes, os aromas da terra e as artes tradicionais.

Chegada a hora das concertinas, logo aparecem os dançadores e dançadeiras, que irão transformar o Terreiro do Paço, num característico terreiro minhoto. Mas, não há festa minhota sem o seu momento de recolhimento religioso. Assim, no Domingo pelas 10 horas, os Grupos devidamente trajados, vão cumprir o seu dever de cristãos e participar na Missa que vai decorrer na Igreja de São Vicente, acompanhando a cerimónia com cânticos religiosos da tradição minhota. Na tarde de Domingo, um Desfile Etnográfico partindo do Rossio, leva-nos novamente até ao Terreiro do Paço onde os Grupos participantes ficarão disponíveis para explicar aos interessados, as características dos trajes e artefactos, ensinando também as danças minhotas.

Encerra o Evento um Espectáculo de Folclore, seguido de baile popular, recriando um terreiro minhoto em fim de romaria.


Vídeo retirado do you tube - Adriano Augusto

Actuação Festival do Rancho Folclórico As Mondadeiras de Casa Branca

No passado dia 7 de Junho de 2008 deslocamo-nos à aldeia da Casa Branca para actuarmos no Festival do Rancho Folclórico As Mondadeiras de Casa Branca. Aqui fica um pouco da história desta aldeia e o historial do grupo que nos acolheu.

ALDEIA DE CASA BRANCA - CONCELHO DE SOUSEL - DISTRITO DE PORTALEGRE
A doze quilómetros da Vila de Sousel assenta a Aldeia de Casa Branca, situada no fértil Vale do Freixo, junto à margem direita da ribeira de Almadafe. Pertence ao Concelho de Sousel, faz parte da Comarca de Estremoz, Diocese de Évora e está situada no extremo sul do Distrito de Portalegre, do qual faz parte. A história desta Aldeia está um pouco perdida no tempo, sendo a documentação existente pouco clara." Um documento de Manuel Severim de Faria refere que os terrenos onde assenta hoje a freguesia de Casa Branca pertenciam ao Conde de Sabugal - D. Duarte de Castelo Branco. Este possuía entre outras propriedades, uma herdade junto ao Concelho de Avis, ao Norte do Lameirão. Decadente essa herdade, em parte resultado do pouco rendimento que auferia desses terrenos, em virtude da pobreza dos mesmos e que era agravada com a falta de água, resolveu D. Duarte de Castelo Branco dividir esse vasto morgado em glebas, que aforou a diversos, sendo o último a alienar a parte denominada "Morgado", pois era ali, como então se dizia, a “Cabeça do Morgado". Deixou como último rebento, a habitação com a sua quinta, conhecida pelo nome de Quinta do Zagalo, um dos ramos dos primitivos proprietários. Os foreiros tinham como obrigação "o pagamento de um certo foro anual e os quartos". Por outro lado conseguiu o Conde de Sabugal " uma povoação de alguns cem vizinhos que lhe rende hoje o dobro que a herdade lhe rendia (...)", justificando assim a divisão territorial por ele efectuada.Os descendentes foram alienando todos os terrenos em volta, onde se construíram propriedades urbanas: "a primeira que ainda existia edificada, datava de 1581 construída, sem dúvida, do calcário muito branco que ali existia e que exposto à acção da luz, se petrificava e assim facilmente se faziam blocos, quando ainda brando, para após o seu endurecimento, se construírem os muros, ficando os prédios mesmo sem cal muito brancos e quem sabe, talvez a origem do nome "Casa Branca", que se estendeu a todo o aglomerado de casas".

Ainda em relação à formação e origem do topónimo " Casa Branca", fala-se que este deriva de uma casa isolada, de pedra caliça, abundante nesta zona, construída para guardar utensílios de lavoura numa quinta aí existente, a Quinta do Zagalo. E os caminhantes da época, especialmente os padres vindos de Évora ao avistarem a dita casa, sabiam estar perto do seu destino, Avis. A sede da sua freguesia era primitivamente S. Brás, de cuja freguesia se conserva o nome de uma importante feira, "A Feira de S. Brás" ou "Feira das Cenouras", que se realiza anualmente nos inícios do mês de Fevereiro. Em termos administrativos a freguesia de Casa Branca, passou por diversas jurisdições até se fixar definitivamente no Concelho de Sousel. Assim, esteve anexada ao Concelho da Vila do Cano. Em 1839 estava esta freguesia integrada no Concelho de Avis e em 1852 já estava anexada no Concelho de Sousel. Extinto este, na sequência da Grande Reforma Municipal, de vinte e quatro de Outubro de 1855, passou a freguesia de Casa Branca a fazer parte do Concelho de Fronteira. Em 10 de Julho de 1863 o Município de Sousel foi restaurado e a freguesia de Casa Branca foi-lhe anexada. Perante o último Recenseamento Geral da População, a Freguesia de Casa Branca, tinha segundo os Censos de 2001, 1378 habitantes residentes. É uma Freguesia essencialmente rural, onde a maioria da sua população activa se dedica à agricultura. Tendo a agricultura e a indústria lagareira um papel preponderante na economia da Freguesia, assim como o vinho produzido na Herdade do Mouchão. Em redor desta Aldeia, existem diversas herdades, tapadas, quintas… Entre estas, podemos referir a Herdade de D. João, sita na estrada Casa Branca—Vimieiro. Esta Herdade distingue-se pela importância agrícola, tal como a beleza arquitectónica do seu monte alentejano e da sua capela consagrada a Santa Rita. Dentro da Freguesia, podemos mencionar a Quinta de São João, datada de 1940, pela sua bonita arquitectura.

O Poço Largo é actualmente um dos monumentos mais conhecidos da Freguesia de Casa Branca, devido à sua forma arquitectónica menos usual. Construído durante o séc. XIX, foi este poço outrora muito importante, pois era a principal fonte de abastecimento de água potável para toda a população. Este monumento compõe-se de quatro poços, com uma única nascente, sobressaindo ao centro uma pirâmide, da qual se destaca um poço em cada um dos lados.
A Ponte Dourada, situa-se na Herdade do Mouchão, numa zona denominada Dourada, esta ponte foi toda construída em pedra e por isso mesmo, é também conhecida por Ponte de Pedra. Era antigamente a única ponte da Freguesia e aquela que levava os caminhantes à outra margem, quando o rio enchia.
A Igreja Matriz de Casa Branca, consagrada a Nossa Senhora da Graça, é um edifício do Séc. XVIII. Foi um priorado da Ordem de Avis. Situada no centro da povoação, é um edifício de grandes proporções. A frontaria, alta, é decorada com pilastras e cunhais de granito aparelhado. A porta tem um frontão interrompido e janelão ao centro. Por cima da cimalha, encontra-se um espaldar recortado com óculo. Cada uma das torres que compõem o conjunto tem três frestas cada uma e quatro olhais com arcos redondos. As cúpulas, por seu lado, são muito achatadas e com quatro pináculos cada uma. O interior é uma só nave com abóbada de berço e tem três janelões de cada lado. Tem dois altares laterais e dois colaterais, são em talha pintada e dourada, setecentista, época de D. João V. A capela-mor tem dois janelões e quatro portas, sendo duas falsas. O altar-mor é de mármore com colunas cinzentas. Do sec. XVIII, é o silhar de azulejos que se encontra junto ao baptistério, de moldura policroma, representa paisagens e assuntos profanos.
O terreno onde assenta a Igreja de S. Miguel, mais conhecida por Igrejinha pela População, foi uma doação de dois habitantes desta Aldeia, Gaspar Rijo e sua esposa Luísa Dias. Esta Igreja é uma construção do séc. XVII, de pequenas dimensões, apresentando no seu exterior um frontão recortado e um pequeno óculo para iluminação natural do templo. Apresenta na parte inferior do frontão e por cima da porta que dá acesso ao templo, um relevo com a imagem de S. Miguel Arcanjo. No interior é uma só nave, sendo o altar mor em talha dourada. Á direita encontra-se o altar de S. João Baptista, conforme o pedido dos doadores do terreno, e à esquerda está a imagem de nsa Senhora do Carmo. No corpo da Igreja, do lado direito, está um pequeno altar com a imagem de S. Miguel Arcanjo. A lápide sepulcral do fundador da Igreja—Frei Manuel Antunes, encontra-se no altar-mor.
A Torre do Álamo, é o monumento mais enigmático deste Concelho, aquele que gerou mais polémica e disputa da sua pertença entre as freguesias de Cano e Casa Branca, pois ambas o reclamam como património da sua Freguesia. A Torre do Álamo ou Torre de Camões, assim designada pela tradição popular, é o símbolo da vontade de preservar uma identidade e uma história. Situa-se na Herdade do Álamo, uma propriedade privada e pertença de uma família de apelido Peres. Através da observação das Cartas Coreográficas de Portugal, do Instituto Português Geográfico e Cadastral, ou pelas fotografias aéreas fornecidas pelo Instituto Geográfico do Exército, é possível situar geograficamente o monumento e verificar ao mesmo tempo, que este está situado dentro dos limites territoriais da Freguesia de Casa Branca. A sua arquitectura demonstra ser de finais do séc. XV, já com influências renascentistas, visíveis nas paredes interiores. Pela sua altura, localização e aspecto, denota ter sido um edifício com funções militares, tipo “Atalaia”, que permitia uma melhor comunicação entre Avis e Estremoz, importantes centros militares da época. Está a Torre do Álamo, situada em ponto estratégico e dela é possível ver a Torre de Menagem do Castelo de Estremoz, e também o Castelo de Évoramonte. Fala-se também que a Torre do Álamo, pertenceu à família do grande poeta Luís Vaz de Camões.

Historial do Rancho Folclórico As Mondadeiras de Casa Branca

O Rancho Folclórico "As Mondadeiras" de Casa Branca, nasceu por iniciativa da boa vontade e empenho de um grupo de pessoas que se juntaram com o objectivo comum de preservar e divulgar as tradições culturais dos nossos avós.Começou com cerca de 35 elementos, que desde o primeiro momento - 13 Agosto de 2001, tem ensaiado com grande entusiasmo e força de vontade para agrado e satisfação da população em geral, saudosa do "nosso" extinto Rancho Folclórico que tanto prestigiou a nossa terra nos finais da década de 50/60.

O Rancho Folclórico "As Mondadeiras", apresentou-se ao público no dia 9 de Junho de 2002, na terra que o viu "renascer", a nossa - Casa Branca.

O nosso principal objectivo é representar a nossa terra e as nossas gentes, com dignidade e respeito pelas tradições e valores tanto no que respeita a trajes simples, rude e modestos, que caracterizam o nosso povo:
  • Masculino- Pastor, Ajuda, Ganhão, Tirador de Cortiça, Carvoeiros, Chaveiro, Abegão, Feitor, Forneiro, Manageiro, Varejador, Lavrador, Infantil e Domingueiros;
  • Feminino - Mondadeiras, Ceifeira, Azeitoneiras, Amassadeira, Traje da Aldeia, Infantil e Domingueiros;
como nas danças e cantares: as saias, as chotiças, mazurcas, as desgarradas... que sendo caracteristico de um povo Alentejano, muito ficam a dever á dolência que por anedota lhe é atribuída.
É bem certo que muito temos ainda para aprender, e para tal propomo-nos continuar a efectuar a recolha e recuperação de trajes, cantigas, danças tradicionais da nossa terra e essencialmente de tudo o que ainda persiste na memória dos mais idosos.

Actuação Café Concerto

No passado dia 1 de Junho de 2008 fizemos uma representação da ida à romaria no Café Concerto 5 Estrelas, na Escola E.B. 2,3 - Conde de Oeiras, em Oeiras.