O Grupo de Danças e Cantares Besclore foi fundado em 1987, é uma das vertentes do Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Grupo Novo Banco.

Composto por cerca de 40 elementos visa “recolher, representar, promover e divulgar as tradições, usos, costumes, danças e cantares do povo do Alto e Baixo Minho português”. Iniciando a sua representação etno-folclórica nas danças, nos cantares e no trajar do final do XIX, princípio do séc. XX.

O Grupo leva já alguns anos de actividade na exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d`Arga e Soajo.

Tem ao longo dos anos participado em inúmeros espectáculos, festivais de folclore e romarias de Norte a Sul do Pais.Além de Portugal, o Besclore já se exibiu em Espanha, França, Inglaterra e Itália.


Fotografia de Grupo de Agosto de 2014
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Tarde Minhota no Olival Basto, organizada pelo Grupo Danças e Cantares Verde Minho

No dia 1 de Julho de 2012 participámos na tarde minhota organizada pelo G.D.C. Verde Minho.

Aqui fica um vídeo da nossa actuação e algumas fotografias.



Vídeo retirado do you tube - José Faria
Fotos retiradas do blog do minho - http://bloguedominho.blogs.sapo.pt/368638.html 




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Historial do Grupo


Tal como disse um dia o escritor transmontano Miguel Torga, 

“…no Minho tudo é verde, o caldo é verde, o vinho é verde…” – não podiam, pois, os minhotos que vivem na região de Lisboa, deixar de tomar para si a identificação cromática que caracteriza a sua região. 

Assim, foi em 11 de Setembro de 1994 fundado o "Grupo Folclórico e Etnográfico Danças e Cantares Verde Minho", federado na Confederação Portuguesa das Colectividades Cultura Recreio e Desporto, Filiado no INATEL no Instituto Português da Juventude, Sócio auxiliar da Associação do Distrito de Lisboa para a Defesa da Cultura Tradicional Portuguesa. Constituído por um grupo de minhotos e amigos do Minho que chamaram a si a missão de preservar, salvaguardar e divulgar as suas próprias raízes culturais.

Desde a sua existência já participou em cerca de 700 actuações em todo o Portugal, Espanha e França, gravou três CD's e um DVD onde exibe a apanha do milho, desfolhada, vindima dançando à moda de antigamente. Através da sua actuação, visa ainda a promoção cultural sobretudo junto dos mais jovens e a sua identificação com as tradições culturais da região de origem dos seus pais, a valorização dos seus conhecimentos musicais e da etnografia Portuguesa.

As danças e cantares que exibe são alegres e exuberantes como animadas são as mais exuberantes romarias do Minho. Trajam de linho e sorrobeco e vestem trajes de trabalho e domingueiros, de mordoma e lavradeira, de noivos, de ir ao monte e à feira. Calçam tamancos e ostentam o barrete e o chapéu braguês. As moças, graciosas e belas nos seus trajes garridos bordados pelas delicadas mãos de artista, com a sua graciosidade e simpatia, exibem vaidosas os colares de contas e as reluzentes arrecadas de filigrana que são a obra-prima da ourivesaria minhota.

Ao som da concertina e da viola braguesa, do bombo e do reque-reque, dos ferrinhos e do cavaquinho, cantam e dançam a chula e o vira, a rusga e a cana-verde, com a graciosidade e a desenvoltura que caracteriza as gentes do Minho. 

O seu reportório foi recolhido em meados do século passado, junto das pessoas mais antigas cujo conhecimento lhes foi transmitido ao longo de gerações, nas aldeias mais remotas das serranias da Peneda e das Argas, nas margens do Minho e do Lima, desde Melgaço a Monção, Ponte da Barca, do Soajo a Viana do Castelo. 

Levam consigo a merenda e os instrumentos de trabalho que servem na lavoura como a foicinha e o malho, os cestos de vime e os varapaus, as cabaças e os cabazes do farnel.

Qual hino a louvar o Criador, o Alto Minho, terra luminosa e verde que a todos nos seduz pelo seu natural e infinito encanto, salpicado de capelinhas aonde o seu povo acorre em sincera devoção, é representado por cerca de meia centena de jovens, uns mais do que outros, que presenteiam a quem lhes assiste aquilo que possuem de mais genuíno... 

...o seu Folclore!