O Grupo de Danças e Cantares Besclore foi fundado em 1987, é uma das vertentes do Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Grupo Novo Banco.

Composto por cerca de 40 elementos visa “recolher, representar, promover e divulgar as tradições, usos, costumes, danças e cantares do povo do Alto e Baixo Minho português”. Iniciando a sua representação etno-folclórica nas danças, nos cantares e no trajar do final do XIX, princípio do séc. XX.

O Grupo leva já alguns anos de actividade na exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d`Arga e Soajo.

Tem ao longo dos anos participado em inúmeros espectáculos, festivais de folclore e romarias de Norte a Sul do Pais.Além de Portugal, o Besclore já se exibiu em Espanha, França, Inglaterra e Itália.


Fotografia de Grupo de Agosto de 2014
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XXXII Festival de Folclore de Palmeira

No dia 13 de Julho rumamos até Palmeira, Braga para participar no 32º festival de folclore do GFE de Palmeira, organizado pela ARCP.

Pelo tabuado passaram:
- Grupo Folclórico e Etnográfico de Palmeira - Braga
- Rancho Folclórico de Viegas - Alcanede, Santarém
- Grupo Etnográfico " A Nossa Terra" - Aguada de Cima, Águeda
- Grupo Danças e Cantares BESCLORE - Lisboa.



História de Palmeira

Segundo uma monografia da freguesia de Palmeira, esta seria um couto de um rei que integrou os bens dos Arcebispos de Braga, em virtude de uma troca efectuada contra a Rua Nova em Lisboa e que era propriedade destes. No entanto, não está comprovada a existência deste couto. Segundo a história eclesiástica dos referidos arcebispos, talvez não se tratasse do Couto de Palmeira, mas do Couto de Braga.

Nem na doação do Couto de Braga, feita pela Rainha D. Teresa em 1110, nem em 1112 se mencionam ou incluem as terras que formam Palmeira. Confirmadas por D. Afonso Henriques, no ano de 1128, estas doações não fazem qualquer alusão à freguesia. Devido ao alargamento de que beneficiou o Couto de Braga, mais tarde o seu termo abrangeu toda a extensão que vai de Vale d’Este até à Ponte de Prado e até à Ponte do Porto, compreendendo então o actual território de Palmeira.

A partir do século XIII, findo o período de invasão e ocupação da Península Ibérica por outros povos e em consequência da expulsão dos árabes do Sul do país, foi necessário fazer a demarcação do terreno da freguesia. Esta demarcação delimitou a freguesia de Palmeira, provavelmente já com as fronteiras que ainda hoje apresenta. As histórias transmitidas de geração em geração formam a memória colectiva de um povo e deixam uma marca feliz na consciência dos mais novos, ensinando-lhes o poder mágico dos sonhos.

No Lugar do Assento, um dos mais antigos a freguesia, teve origem teve origem a Lenda da Pedra Cavalgada, antiga denominação deste Lugar, uma vez que lá existiam duas grandes pedras, dispostas de tal forma que uma estava “cavalgada” na outra. Segundo a Lenda, vivia escondida sob a Pedra Cavalgada “uma moira encantada” que nunca ninguém conseguía ver. Esta é uma reminiscência dos tempos da organização romana e sueva no território, que denuncia a anterior existência de um povoamento castrejo, no monte que existia na zona envolvente da Pedra Cavalgada.