O Grupo de Danças e Cantares Besclore foi fundado em 1987, é uma das vertentes do Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Grupo Novo Banco.

Composto por cerca de 40 elementos visa “recolher, representar, promover e divulgar as tradições, usos, costumes, danças e cantares do povo do Alto e Baixo Minho português”. Iniciando a sua representação etno-folclórica nas danças, nos cantares e no trajar do final do XIX, princípio do séc. XX.

O Grupo leva já alguns anos de actividade na exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d`Arga e Soajo.

Tem ao longo dos anos participado em inúmeros espectáculos, festivais de folclore e romarias de Norte a Sul do Pais.Além de Portugal, o Besclore já se exibiu em Espanha, França, Inglaterra e Itália.


Fotografia de Grupo de Agosto de 2014
ESTE NÃO É O SITE OFICIAL!!
PARA QUALQUER ASSUNTO OFICIAL SOBRE O GRUPO CONTACTAR O GRUPO CULTURAL E DESPORTIVO DOS TRABALHADORES DO GRUPO NOVO BANCO(VER CONTACTOS NO MENU EM CIMA).

XI Festa do Vinho e XV Encontro de Tocadores Tradicionais

No dia 29 de Março participámos mais uma vez na Festa do Vinho e no Encontro de Tocadores Tradicionais, em Alcanhões. 


A festa do vinho de Alcanhões trouxe muita animação a esta vila do concelho de Santarém numa iniciativa cujo ponto alto é o périplo pelas adegas dos produtores locais.



Adega do Chambeta

A animada rota pelas sete adegas, acompanhada por tocadores de instrumentos tradicionais, iniciou-se às 16 horas, depois de uma recepção aos participantes no salão nobre da Junta de Freguesia, que organiza esta 11ª edição da festa do vinho.



Na volta pelas adegas, onde o vinho se prova e se degustam, “para lastro”, os petiscos que cada adegueiro prima em oferecer. Provam-se os néctares do Nelson Soares, do Escrivaninha, do Pedro Rocha, do Duarte Durão & Filhos, do Chambeta e do Marco Durão, finalizando o percurso na Adega Cooperativa.




Na animação de rua, ao compasso dos bebedores, os tocadores de cavaquinho, dos banjos, das gaitas de beiços, das concertinas, das violas campaniças e das braguesas. Fôlego de meter inveja, estes animadores encerraram, pelas 22h00, o XV Encontro de Tocadores Tradicionais.

No XV Encontro de Tocadores Tradicionais participaram: Rancho Folclórico de Alcanhões, Rancho Folclórico da Casa do Minho em Lisboa, Grupo Danças e Cantares Besclore, Grupo de Folclore Terras da Nóbrega,  Rancho Folclórico da Freguesia da Lapa (Cartaxo), Rancho Folclórico da Azambuja, entre outros tocadores.



Este encontro de tocadores ajuda à preservação dos instrumentos tradicionais, que correm sério risco em desaparecerem à medida que envelhecem os seus executantes, incentivando os mais jovens a tomar-lhes o lugar; é um património único, que não se pode perder. - por  João Costa - Rancho Folclórico de Alcanhões.


Aqui ficam algumas fotografias e vídeos da participação do G.D.C. Besclore na Festa do Vinho.














A Vila de Alcanhões


Situada a norte de Santarém, Alcanhões corre por uma colina sobranceira à cidade e anicha-se à volta da igreja matriz. Debruçada sobre o Rio Tejo e rodeada de vinhedos e olivais, a freguesia de Alcanhões (antiga paróquia de Santa Martha) dista 10 quilómetros da sede do Concelho. 
Casario branco, virado a nascente, terra soalheira beijada de nascente a poente. Conta com uma área de cerca de onze quilómetros quadrados e cerca de 1700 habitantes.

Ao longo dos séculos, Alcanhões albergou por várias vezes a corte, no Paço Real de Alcanhões, especialmente no reinado de D. Fernando, conforme refere Fernão Lopes na crónica de D. Fernando.

A sede da freguesia foi elevada à categoria de vila em 21 de Março de 1928, devido ao seu desenvolvimento.

A vinicultura (são famosos os vinhos da Adega Cooperativa), a agricultura, (oliveira, milho e uva de mesa) e a pecuária (gado equino e bovino para eventos tauromáquicos) são as actividades tradicionais, a indústria, nomeadamente a carpintaria e metalomecânica, ganham peso crescente na economia local.

No religioso, é Santa Marta o expoente ancestral destas gentes que emanam paz e são laboriosas...



No seu brazão, o dragão simboliza o animal mitológico derrotado por Santa Marta, orago e padroeira da freguesia. Os cachos de uvas evocam a grande importância que desde sempre, a agricultura teve na freguesia, nomeadamente com a produção dos afamados e apreciados vinhos de Alcanhões. A fonte lembra as velhas termas de Alcanhões cujo caudal ainda hoje se preserva e a grande riqueza que a freguesia possui com abundância e excelência das suas águas.

Nas festividades conta anualmente com a feira de Santa Marta em finais de Julho e com outras festas e romarias organizadas por associações e grupos.


Fonte: http://www.oribatejo.pt/2014/03/28/folclore-dinamiza-alcanhoes/ ; http://www.rederegional.com/index.php/cultura/8031-festa-do-vinho-promete-animar-alcanhoes.html; Site da junta de freguesia de Alcanhões, Fotografias de Vera Augusto, google.

Angariação de Fundos - R.F. Florinhas do Alto Minho

No dia 23 de Março, o Rancho Folclórico As Florinhas do Alto Minho organizaram uma angariação de fundos em que para além do grupo organizador contou com a presença do Rancho Folclórico da Casa do Minho e do Grupo de Danças e Cantares Besclore.







Fonte: Vídeo retirado do youtube - recolhido e editado por zezefaria

Desfolhada



A desfolhada tradicional é um duro trabalho agrícola em que se retira a espiga (ou maçaroca) da planta.

Antigamente, marcavam - se o dia das desfolhadas com os vizinhos, a família e os amigos. Durante o dia, juntavam - se os lavradores e cortavam o milho com uma foicinha.

À medida que se desfolha vai - se amontoando as espigas em cestos que, depois de cheios, são carregados no carro de bois para ser despejados no canastro ou espigueiro.



A palha do milho servia para a alimentação dos animais . Os jovens participavam entusiasmados nas desfolhadas, sempre na esperança de encontrar o milho rei (espiga vermelha) para poderem dar um beijo ou um abraço à namorada (é que o feliz achador tem a obrigação de gritar bem alto: Milho rei!- e o direito de dar uma volta a todos os trabalhadores, distribuindo abraços). Antigamente, esta era uma oportunidade única para se aproximar fisicamente das raparigas, das namoradas, até das noivas porque, na época as convenções sociais eram muitas e a vigilância por parte dos pais era muito apertada.


À noite, à luz das candeias faziam - se grandes desfolhadas, dançava - se e cantava - se, ao som da concertina. Apesar do cansaço, as desfolhadas eram sempre motivos de grandes satisfações e alegrias para aqueles que nelas participavam.



As desfolhadas da aldeia 
são cheias de vida e cor 
até a luz da candeia, 
suspiram versos de amor.


Ai as desfolhadas, lindas desfolhadas
onde as raparigas vão todas lavadas,
saem de casa preparam-se bem
porque os seus amores  lá irão também.


Recomendo a visualização do documentário Milho à Terra, da Associação ao Norte.