O Grupo de Danças e Cantares Besclore foi fundado em 1987, é uma das vertentes do Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Grupo Novo Banco.

Composto por cerca de 40 elementos visa “recolher, representar, promover e divulgar as tradições, usos, costumes, danças e cantares do povo do Alto e Baixo Minho português”. Iniciando a sua representação etno-folclórica nas danças, nos cantares e no trajar do final do XIX, princípio do séc. XX.

O Grupo leva já alguns anos de actividade na exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d`Arga e Soajo.

Tem ao longo dos anos participado em inúmeros espectáculos, festivais de folclore e romarias de Norte a Sul do Pais.Além de Portugal, o Besclore já se exibiu em Espanha, França, Inglaterra e Itália.


Fotografia de Grupo de Agosto de 2014
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O Ciclo do Linho

O linho é uma planta herbácea que chega a atingir um metro de altura e pertence à família das lináceas. Abrange um certo número de subespécies, integradas por botânicos com o nome de Linum usitatissimum L.. Compõe-se basicamente de uma substância fibrosa, da qual se extraem as fibras longas para a fabricação de tecidos e de uma substância lenhosa. Produz sementes oleaginosas e a sua farinha é utilizada para cataplasmas de papas, usada para fins medicinais.





A cultura do linho, para além de constituir um valioso recurso, cuja utilização ia do vestuário à medicina e culinária, ocupava um lugar de destaque na vida social e cultural de cada comunidade, rodeada como estava a sua produção em ritos e lendas, que ainda hoje fazem parte da memória colectiva das suas gentes.

Harmonizando o saber antigo, conservando nos gestos repetidos ao longo de gerações, com os novos caminhos da actualidade, a produção de trabalhos em linho representa um importante e valioso património cultural que luta pela sobrevivência com o aparecimento de tecidos modernos e de mais práticas e lucrativas formas de confecção.

De uma maneira geral pode-se dizer que a planta dá-se bem em quase todos os climas. No entanto prefere os terrenos silico-argilosos, de solo profundo, de consistências médias, frescas e permeáveis à água. Como a duração do seu ciclo vegetativo é muito curta, a planta deve absorver rapidamente os elementos minerais: os solos frescos e ricos são-lhe altamente convenientes, e nos terrenos pobres os processos de adubação devem ser cuidadosamente aplicados. A colheita é manual, arrancada pela raiz, a fim de se aproveitar todo o comprimento dos caules, formando-se em mancheias (pequenos molhos) com a parte da semente toda para o mesmo lado. Inicia-se quando o talo está amarelo-maduro, isto é, quando o terço inferior do talo ficou amarelo e ele esta perfeitamente redondo por fora. Na maturação total as sementes alcançam plena maturidade.


As Fases do Linho

O trabalho do linho passa por doze fases desde o cultivo até se tornar num fio pronto a tecer:

1. Semear: o linho é semeado na primavera, no fim de Abril ou Maio. Requer um terreno bem estruturado e preparado, primeiro com o arado, depois com a enxada e finalmente com a grade. Depois de semeado, o linho é regado com frequência e mondado até à colheita, normalmente em Junho. 


Linhaça - semente do Linho

  



2. Arrancar: em Junho a planta já está com a haste amarelada e é arrancada, quase sempre pela raiz. 



3. Ripar: as plantas arrancadas trazem ainda a "baganha" (semente), que é preciso separar do caule. Esta operação é feita com os ripeiras ou ripanços, que podem ser de vários tamanhos e tipos. São colocados em cima de carros de bois, ou presos nos cabeçalhos dos carros. Vários homens trabalham passando as "manadas" de linho pelos dentes do ripeiro, de forma a tirar-lhes a "baganha". Esta guarda-se em sacos, depois de joeirada. 



4. Enriar: as manadas de linho já ripado são apertadas em molhos e levadas para o rio, para fazer a curtimento. O linho é submerso na água, durante seis a oito dias, afim de separar as partes lenhosas do caule das fibras que vão ser utilizadas como têxteis.

 


5. Secar: quando o linho está pronto, é retirado do rio e colocado a secar ao sol. Dispões-se em molhadas e aí permanece perto de quinze dias.


6. Malhar: uma vez seco, estende-se o linho na eira, onde é batido com molhos, preparando-o para a operação seguinte. 


7. Macerar ou moer: o linho é moído num engenho formado por um tambor rotativo canelado em que engrena uma série de roletas, também canelados, dispostos a sua volta. Este engenho era movido por tracção animal. O linho é colocado em camadas de forma a cobrir completamente o tambor e, depois de um lado, é virado e moído do outro. De seguida é retirado e disposto em molhos. 


8. Espadelar: ao sair do engenho, a parte lenhosa do linho vem partida , sendo necessário retira-la, bem como as partes mais grosseiras do linho. Nesta fase, o linho é batido com um cutelo de madeira, chamado espadela, em cima de uma tábua, chamada espadeladouro. 


9. Assedar: depois de limpas as impurezas as fibras são separadas por cumprimentos e espessuras. As mais longas e finas formam o linho, as mais curtas e grosseiras, a estopa. Para isso usam-se os sedeiros, instrumentos com dentes de aço finos e serrados, nos quais se passam as estrigas de linho. A estopa que fica, antes de ser fiada tem que se submeter a outra operação. Em manadas a estopa é passada no restelo, uma espécie de pente largo de madeira com dentes de aço grandes e pontiagudos. Depois de "penteada" a estopa está pronta a ser fiada. 



10. Fiar: a fiação do linho faz-se nos últimos meses do ano. A fiação, pode ser feita com a rouca e o fuso, ou com o auxilio da roda de fiar. Depois da fiação , o linho é colocado em meadas. Estas são pesadas numa balanças especial, pois no caso do linho ser entregue para ser fiado por pessoas estranhas à família, era pago conforme o peso. 

 


11. Barrelar: antes de dobrar e tecer as meadas é necessário branqueá-las. As meadas são embebidas em água dissolvida com cinza(esta cinza é obtida de madeira escolhida , tais como: casca de pinheiro, vide, oliveira e peneirada para não deixar passar os carvões).depois cozem-se as meadas no lume dentro de potes de ferro , juntamente com cinza e sabão. Fica a ferver o dia todo, juntando-se água sempre que preciso, para manter as meadas cobertas. No dia seguinte, retiram-se, deixando-se arrefecer e lavam-se. Seguidamente, coloca-se as meadas num "barreleiro"(cesto alto de trama muito apertada), cobrem-se com um pano. Vai-se deitando água a ferver e mantém-se o barreleiro quente durante vários dias. As meadas são depois novamente lavadas e postas a corar, repetindo-se a barrela e a cora alternadamente várias vezes. Finalmente põe-se a secar em paus ou arames e, quando secas, enrolam-se sobre si e guardam-se até serem dobradas. 

 



12. Dobar e tecer: esta operação consiste em dobrar o fio das meadas para novelos, utilizando-se para isso a dobadoura. Temos assim, o fio pronto para fazer a urdidura da tela e o fio da trama. É então tecido num tear manual.

 




Vídeo Espadeladas em Ponte de Lima

 
Fonte: Trajar do Povo em Portugal; Imagens recolhidas por Michel Giacommetti

Ourivesaria Popular Tradicional


by Vasco Teixeira
Muito bem parece o oiro,
No pescoço da donzela.


Introdução
Se por um lado as danças e os cantares do nosso povo, nos seus aspectos folclóricos-etnográficos têm sido tratados por especialistas da matéria, o mesmo não tem acontecido com a ourivesaria popular tradicional.

Tendo consciência de que a ourivesaria popular não pode estar dissociada do folclore ou da etnografia, propusemo-nos escrever este modesto trabalho, ideia que nos surgiu aquando duma recente visita que fizemos a Travassos e Sobradelo da Goma, na Póvoa de Lanhoso, onde travamos conhecimento com artesãos de ourivesaria tradicional e com a técnica do fabrico de Filigranas.

Antecedentes

O uso de objectos exteriores e móveis foi usado desde épocas remotas como desejo pessoal de se tornar diferente, como símbolo de destreza ou valentia ou ainda como anúncio de vitória. Os colares, com peças dependuradas e com o maneio de quem as usava, originava ruídos que, segundo os seus possuidores, dispersavam os espíritos maléficos, quando não eram usados com o intuito de chamar a si as atenções. A mesma função tinha os brincos oscilando nas orelhas.


Existem hoje em museus nacionais e estrangeiros valiosas peças de ourivesaria de várias épocas e estilos, interessando neste caso citar apenas a idade do ferro, época em que começam a aparecer na ornamentação de peças o granulado e a Filigrana.

Imagem de coração em filigrana

Técnica


O ouro ou prata que foram antecipadamente fundidos e vazados em rilheiras2 e batidos em redondo numa bigorna, são levados a um dos orifícios da fieira. Dela se faz emergir a ponta do fio a distender. Essa ponta é agarrada por uma longa tenaz de hastes curvas, onde engancha a corrente de ferro ligada ao eixo dum sarilho3 no extremo banco. Corrido o fio, este, passa no estiolo mediatamente inferior e assim sucessivamente até que se consiga obter a espessura do cabelo. Este fio é então torcido com outro de igual espessura parecendo formar um só e tornando-se no principal elemento da filigrana. A partir daqui há que dar lugar à surpreendente técnica e imaginação do ourives na formação de entrelaços, círculos ou SS, de ornamentos e imbricados.


Uma vez completa a soldadura da peça em ouro, esta vai ser recozida para que desapareçam os efeitos do fumo e da soldadura. Enchem-se dois recipientes de barro justapostos pelas bocas, com carvão de urze, onde já foram introduzidos os objectos de ouro. Estes recipientes são levados em seguida à forja onde vão ser aquecidos a alta temperatura. As peças não serão prejudicadas com este aquecimento já que não têm contacto directo com o fogo. Finda esta operação, as peças vão ser esfriadas e levadas a embranquecer numa vasilha contendo uma solução bastante diluída de ácido sulfúrico. Depois de limpar, irão a corar. Para o efeito é preparada uma massa composta por 2 partes de salitre, 1 de sal e outra de pedra-ume. Esta composição será devidamente misturada e adicionada com um pouco de água, sendo levada a ferver e depois arrefecida e seca. É nessa massa, previamente preparada com mais água, que se vão introduzir as peças que serão levadas novamente ao fogo, até que a pasta entre em ebulição. O amarelecimento mais ou menos carregado depende do tempo que as peças demorem no fogo.


O uso de objectos exteriores e móveis foi usado desde épocas remotas como desejo pessoal de se tornar diferente, como símbolo de destreza ou valentia ou ainda como anúncio de vitória. Os colares, com peças dependuradas e com o maneio de quem as usava, originava ruídos que, segundo os seus possuidores, dispersavam os espíritos maléficos, quando não eram usados com o intuito de chamar a si as atenções. A mesma função tinha os brincos oscilando nas orelhas.

Existem hoje em museus nacionais e estrangeiros valiosas peças de ourivesaria de várias épocas e estilos, interessando neste caso citar apenas a idade do ferro, época em que começam a aparecer na ornamentação de peças o granulado e a Filigrana.

Embora muito resumidamente, vamos citar os aspectos mais evidentes do seu fabrico.
Sabe-se que a Filigrana é uma obra de finíssimos fios de ouro ou prata que se enrosca, se encrespa e se enrola e que finalmente vai decorar a opulência das jóias e da arte de ourivesaria.

O fabrico de uma peça de filigrana começa na organização de uma armação (operação que consiste no tratamento de uma fita de ouro ou prata obtida no cilindro, ou seja, entre dois tambores de aço que se movimentam em paralelo dando-lhe a espessura e largura pretendidas).

Concluída a armação ou o esqueleto há que preparar o fio que a vai encher ou ornar. Esta operação consiste em adelgaçar o fio através da fieira1, isto é, puxar o ouro. Para tal começa-se por colocar a fieira entre dois tacos de madeira paralelos e firmes no extremo da superfície dum banco.

Para curvar e enrolar o fio em SS emprega-se a buxela4. Sobre o tabuleiro em ferro, o fio é torcido lentamente até se conseguir a forma desejada e depois cortado com um dos gumes logo que o S ou espiral atinjam o enrolamento e dimensão necessários. É através da buxelaque se obtêm os rodilhões. Procede-se, depois, ao enchimento das armações. No seu interior vão entrar tantos rodilhões quantos os necessários para formar a peça desejada.

Finda esta operação, que requer muita técnica, vai proceder-se a outra não menos cuidadosa, a soldadura. O maçarico vai cumprir agora a sua função. A soldadura terá de ser executada de forma que não seja perceptível a olho nu, daqui residindo a suprema habilidade do artífice.

 A solda é formada por metade de ouro e outra metade compõe-se de um terço de cobre e dois de prata, em Travassos porque, segundo fomos informados, não acontece de igual modo em Gondomar, local onde predominam os fabricantes de filigranas.

Finda mais esta tarefa, as peças serão areadas ou polidas com areia fina, água e uma escova, operação que lhe vai dar o brilho que lhe conhecemos. Voltam de novo à massa anterior para que, caso os haja, sejam tirados quaisquer defeitos e fixarem o tom definitivo. Falta apenas brunir, última operação que consiste na hábil do brunidor5 na peça.

Foi assim que vimos nascer inúmeras e lindíssimas peças de ouro ou prata. Brincos ou arrecadas, fios e colares, cruzes e relicários, pulseiras e braceletes, com extraordinários rendilhados, jóias que são o enlevo das nossas populações rurais.

Em Travassos e Sobradelo da Goma, pudemos verificar as extraordinárias possibilidades artísticas dos nossos artesãos da ourivesaria popular tradicional. Há que preservar e acarinhar esta arte, enquanto arte.


Notas:
1.- Espessa placa de aço crivada de orifícios com os calibres sucessivamente decrescentes e através dos quais o ouro ou a prata são levados à espessura de um cabelo.
2.- Molde de ferro onde é vazado metal fundido para fazer chapas.
3.- Instrumento rotativo em que são enrolados os fios.
4.- Espécie de pinça de aço cujas pontas findam em gumes.
5.- Haste de aço muito polida e cilíndrica.

Fonte: http://www.folclore-online.com , escrito por Vasco Teixeira


Trailer do documentário Ouro de Lei, histórias do ouro popular português, realizado pela associação ao Norte.

XIV Festival Nacional de Folclore de G.D.C. Besclore

No dia 21 de Setembro de 2013, realizou-se o nosso XIV Festival Nacional de Folclore, na Praça da Figueira, em Lisboa




PROGRAMA FESTIVAL:

15H30 – Grande Desfile Etnográfico desde a Praça de Camões até à Praça da Figueira, onde decorrerá o espectáculo de encerramento.

Grupos participantes:

Grupo de Danças e Cantares Besclore (Organizador/Lisboa)

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Boliqueime (Algarve)

Grupo Etnográfico Santa Maria de Touguinha (Vila do Conde)

Rancho Folclórico de Alcanhões (Santarém)

Grupo Folclórico e Etnográfico de Palmeira (Braga)

Grupo de Bombos “Os Amarantinos” (Amarante)



Aqui ficam algumas fotografias, vídeos e reportagens desse dia.









Reportagem no Blog do Minho
http://bloguedominho.blogs.sapo.pt/1688091.html

SÁBADO, 21 DE SETEMBRO DE 2013

GRUPO DE DANÇAS E CANTARES BESCLORE ORGANIZA FESTIVAL DE FOLCLORE: LISBOA VIU O MINHO AO VIVO… E A CORES!

Lisboa viu hoje desfilar a alegria e o colorido do folclore do Minho. O Grupo de Danças e Cantares Besclore levou a efeito a 14ª edição do seu festival nacional de folclore, o qual incluiu representações do Algarve, Ribatejo, Alto Douro e Douro Litoral. Porém, a presença do Minho ali representado pelo Grupo Folclórico e Etnográfico de Palmeira, de Braga, e pelo próprio anfitrião, constituiu a principal atração que despertou o interesse e entusiasmo do público. Na realidade, Lisboa assistiu hoje à exibição do Minho ao vivo… e a cores!
A festa começou a partir do Largo de Camões, com o Grupo de Bombos “Os Amarantinos”, da Casa do Concelho de Amarante, a abrir o desfile em direção à Praça da Figueira onde os grupos subiram ao palco para fazerem a sua exibição, logo seguido do Grupo Folclórico e Etnográfico de palmeira, de Braga.
Do Algarve veio o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Boliqueime, de Vila do Conde o Grupo Etnográfico de santa maria de Touguinha, do Ribatejo, o Rancho Folclórico de Alcanhões – Santarém e, de Braga, o Grupo Folclórico e Etnográfico de Palmeira.
Fundado há vinte e cinco anos e maioritariamente constituído por funcionários do grupo Banco Espírito Santo (BES) e seus familiares, o Grupo de Danças e Cantares Besclore representa as danças, os cantares e os trajes de várias regiões do Minho, com referência aos finais do século XIX e começos do século XX. Como ele próprio refere, a sua representação incide na “exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d'Arga e Soajo”.
Como vem sendo habitual, o BLOGUE DO MINHO acompanha e regista as iniciativas mais relevantes e significativas que dizem respeito à nossa região, qualquer que seja o local do país ou do estrangeiro onde tenham lugar.

Fontes: Facebook de Carlos Gomes; http://bloguedominho.blogs.sapo.pt/1688091.html

Festival de Folclore R.E. Santa Maria Touguinha

No dia 10 Agosto de 2013 participámos no Festival de Folclore R.E. Santa Maria Touguinha - Touguinha, Vila do Conde.




Rancho Etnográfico Santa Maria de Touguinha

O grupo foi fundado em 1 de Maio 2010 na freguesia de Touguinha,situada na margem direita do Rio Ave pertencente ao concelho de Vila do Conde.
Este grupo foi criado com intuito de preservar,divulgar e promover os valores patrimoniais da comunidade em que se insere,nas tradições,nas manifestações culturais da população através das suas canções,danças e etnografia, reflectindo e diferenciando as varias classes sociais de outrora,bem como as actividades no qual predominava a agricultura.
As danças características são os Viras, Chulas e Malhões.

O Grupo é Membro Aderente da Federação Folclore Português

13ª edição do Festival do Emigrante - Festival de Folclore Tricanas do Cidral

No passado dia 10 de Agosto participámos na 13ª edição do Festival do Emigrante - Festival de Folclore Tricanas do Cidral, na Póvoa do Varzim.


Aqui ficam algumas fotografias e um vídeo resumo.






















Fotografias retiradas do facebook - Povoa do Varzim Cidade que ri, e vídeo retirado do you tube.

XXXII Festival de Folclore de Palmeira

No dia 13 de Julho rumamos até Palmeira, Braga para participar no 32º festival de folclore do GFE de Palmeira, organizado pela ARCP.

Pelo tabuado passaram:
- Grupo Folclórico e Etnográfico de Palmeira - Braga
- Rancho Folclórico de Viegas - Alcanede, Santarém
- Grupo Etnográfico " A Nossa Terra" - Aguada de Cima, Águeda
- Grupo Danças e Cantares BESCLORE - Lisboa.



História de Palmeira

Segundo uma monografia da freguesia de Palmeira, esta seria um couto de um rei que integrou os bens dos Arcebispos de Braga, em virtude de uma troca efectuada contra a Rua Nova em Lisboa e que era propriedade destes. No entanto, não está comprovada a existência deste couto. Segundo a história eclesiástica dos referidos arcebispos, talvez não se tratasse do Couto de Palmeira, mas do Couto de Braga.

Nem na doação do Couto de Braga, feita pela Rainha D. Teresa em 1110, nem em 1112 se mencionam ou incluem as terras que formam Palmeira. Confirmadas por D. Afonso Henriques, no ano de 1128, estas doações não fazem qualquer alusão à freguesia. Devido ao alargamento de que beneficiou o Couto de Braga, mais tarde o seu termo abrangeu toda a extensão que vai de Vale d’Este até à Ponte de Prado e até à Ponte do Porto, compreendendo então o actual território de Palmeira.

A partir do século XIII, findo o período de invasão e ocupação da Península Ibérica por outros povos e em consequência da expulsão dos árabes do Sul do país, foi necessário fazer a demarcação do terreno da freguesia. Esta demarcação delimitou a freguesia de Palmeira, provavelmente já com as fronteiras que ainda hoje apresenta. As histórias transmitidas de geração em geração formam a memória colectiva de um povo e deixam uma marca feliz na consciência dos mais novos, ensinando-lhes o poder mágico dos sonhos.

No Lugar do Assento, um dos mais antigos a freguesia, teve origem teve origem a Lenda da Pedra Cavalgada, antiga denominação deste Lugar, uma vez que lá existiam duas grandes pedras, dispostas de tal forma que uma estava “cavalgada” na outra. Segundo a Lenda, vivia escondida sob a Pedra Cavalgada “uma moira encantada” que nunca ninguém conseguía ver. Esta é uma reminiscência dos tempos da organização romana e sueva no território, que denuncia a anterior existência de um povoamento castrejo, no monte que existia na zona envolvente da Pedra Cavalgada.
 

XI Festival do R.F. Identidade Lusa


No dia 23 de Junho de 2013, participámos no XI Festival do R.F. Identidade Lusa.


 O R.F. Identidade Lusa são nossos afilhados e foi com muito gosto que mais uma vez participámos no seu festival e comemoramos com todos os seus elementos o seu 10º aniversário.

Aqui ficam algumas fotografias desse dia.



 Fonte: fotografias de Miriam Rodrigues, retiradas do facebook.