O desfile começou a partir do Largo de Camões, com o grupo de bombos “Os Amarantinos”, da Casa do Concelho de Amarante, a abrir o desfile em direcção à Praça da Figueira, seguido do grupo anfitrião – o Grupo de Danças e Cantares Besclore.
De Vila Nova de Famalicão veio o Rancho Regional de Fradelos, de Ponte de Lima o Rancho das Lavradeiras de São Martinho da Gandra, de Guimarães o Grupo Folclórico da Associação Cultural e Recreativa de Conde, S. Martinho e de Barcelos, o Rancho Folclórico de Nossa Senhora da Abadia.
VII Encontro de Cultura Tradicional Minhota
Maio de 2009 – Praça da Figueira
Organizado desde 2006 pelo Clube GBES,
e desde 2008 em parceria estreita com a Câmara Municipal de Lisboa, o
Encontro de Cultura Tradicional Minhota “O Minho em Lisboa” é já o maior
evento de Cultura Tradicional Minhota que se realiza em território
nacional fora da Província do Minho.
Contando com a presença de diversos agrupamentos folclóricos oriundos do Minho, bem como de outros, como é o caso do anfitrião Grupo de Danças e Cantares Besclore, que representam o Minho mas estão sedeados noutras localidades, pretende-se com este evento trazer as Danças, os Cantares, a Etnografia e o Folclore, e as artes e saberes tradicionais do Alto e Baixo Minho português à Capital.
O desfile programado para o evento (desde Largo do Chiado), serão a melhor homenagem que se poderá fazer ao trajar minhoto: a garradice dos trajes de Lavradeira, a beleza das moças namoradeiras, a forma de ourar os peitos das Mordomas e o brio dos rapazes que as acompanham a desfilar por algumas das mais emblemáticas e movimentadas artérias da belíssima Baixa Pombalina. O espectáculo etnográfico mostrará o mais singular do Folclore minhoto: o “gritar” da concertina, o repenicar das castanholas e o bater dos tacões.
Se juntarmos a tudo isto a exposição de artesanto regional (uma panóplia de artes e mesteres tradicionais minhotos, deixando apenas de fora a gastronomia), que irá estar patente nas barracas colocadas na Praça da Figueira para o efeito e o espectáculo de concertinas e cantares ao Desafio, pensamos estarem reunidas todas as condições para uma extraordinária jornada de engrandecimento da Cultura Tradicional na Capital.
Vídeos retirados do you tube - elaborados por Adriano Augusto
Publicações sobre o Evento
Domingo, 27 de Maio de 2012
GRUPO DE DANÇAS E CANTARES BESCLORE TROUXE O MINHO A LISBOA
Lisboa viu hoje desfilar a alegria e o colorido do folclore
do Minho. O Grupo de Danças e Cantares Besclore levou a efeito mais uma
edição do seu festival “O Minho em Lisboa – VII Encontro de Cultura Tradicional Minhota”
que, ano após ano, vem alcançando grande notoriedade pela qualidade da
organização e pela escolha criteriosa dos grupos folclóricos
participantes, sendo visível a preocupação de o tornar o mais
representativo possível em relação à região.
A festa começou a partir do Largo de Camões, com o grupo de bombos
“Os Amarantinos”, da Casa do Concelho de Amarante, a abrir o desfile em
direção à Praça da Figueira onde os grupos subiram ao palco para fazerem
a sua exibição, logo seguido do grupo anfitrião – o Grupo de Danças e
Cantares Besclore.
De Vila Nova de Famalicão veio o Rancho Regional de Fradelos, de
Ponte de Lima o Rancho das Lavradeiras de São Martinho da Gandra com a
vivacidade característica do folclore alto-minhoto, de Guimarães o Grupo
Folclórico da Associação Cultural e Recreativa de Conde, S. Martinho e
de Barcelos, o Rancho Folclórico de Nossa Senhora da Abadia.
Numa tarde soalheira, o Minho mostrou todo o esplendor dos seus
trajes, a beleza inconfundível do seu folclore e das suas danças e
cantares que proporcionaram um dia alegre e agradável a centenas de
pessoas que tiveram a oportunidade de presenciar à atuação generosa de
alguns dos mais conceituados grupos folclóricos minhotos. E, uma vez
mais, a nossa região deu-se a conhecer na capital do país, graças a uma
iniciativa a todos os títulos louvável do Grupo de Danças e Cantares
Besclore.
Fundado há vinte e cinco anos e maioritariamente constituído por
funcionários do grupo Banco Espírito Santo (BES) e seus familiares, o
Grupo de Danças e Cantares Besclore representa as danças, os cantares e
os trajes de várias regiões do Minho, com referência aos finais do
século XIX e começos do século XX. Como ele próprio refere, a sua
representação incide na “exibição da policromia dos trajes de Viana
do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos
vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das
modas da Ribeira Lima e Serras d'Arga e Soajo”.
Domingo, 27 de Maio de 2012
O MINHO EM LISBOA: DE FAMALICÃO VEIO O RANCHO REGIONAL DE FRADELOS
Perde-se nos tempos a origem de Fradelos, outrora denominada
São Paio de Santa Leocádia de Fradelos de Pedras. Fradelos tem como
padroeira Santa Leocádia, tornada mártir ao tempo do imperador
Diocleciano, uma época que ficou marcada pelas constantes perseguições
aos cristãos nomeadamente na Península Ibérica.
É tradição local, por ocasião da Festa do Espírito Santo que se
realiza anualmente, as crianças darem ao colo do pai algumas voltas à
capela e, após a procissão, passarem por debaixo do andor do Espírito
Santo e nele baterem três vezes com a cabeça. Deve-se este costume a uma
crença popular segundo a qual, nos casos em que a mãe beba vinho ao
mesmo tempo que amamenta o filho, este virá a sofrer do “mal da gota”.
O Rancho Regional de Fradelos foi um dos grupos minhotos que participou no festival “O Minho em Lisboa – VII Encontro de Cultura Tradicional Minhota”
organizado pelo Grupo de Danças e Cantares Besclore. Fradelos trouxe a
Lisboa as danças e cantares característicos do Baixo Minho, com os seus
ritmos suaves mas melodiosos, exibindo a robustez e desenvoltura das
suas moças que um dia o mestre José Malhoa tão bem retratou num dos seus
magníficos quadros – “As Vindimas”!
Segunda-feira, 28 de Maio de 2012
O MINHO EM LISBOA: DE PONTE DE LIMA VEIO O RANCHO DAS LAVRADEIRAS DE SÃO MARTINHO DA GANDRA
São Martinho da Gandra é terra de grandes tradições na defesa
e divulgação do folclore minhoto. Com mais de meio século de
existência, o Rancho das Lavradeiras de São Martinho da Gandra é um dos
mais conhecidos e apreciados agrupamentos folclóricos do Alto Minho. As
suas danças são vivas e alegres, aproximando-se dos ritmos
característicos das danças das gentes de Arcos de Valdevez. Os trajes, o
batimento das castanholas e as coreografias são o que há de mais vivo
no folclore do Concelho de Ponte de Lima.
Situada na margem esquerda do Rio Lima, as gentes de São Martinho da
Gandra viviam outrora a azáfama do transporte de pessoas e mercadorias
que, no cais do Carregadouro, embarcavam com destino a Viana do Castelo.
A fiação e a tecelagem do linho e da lã, os bordados e as rendas fazem
parte do artesanato característico desta terra que também é de montanha e
que recebeu do Criador algumas das mais deslumbrantes paisagens com que
deslumbra o visitante.
O Rancho das Lavradeiras de São Martinho da Gandra, de Ponte de Lima, foi um dos grupos minhotos que participou no festival “O Minho em Lisboa – VII Encontro de Cultura Tradicional Minhota”
organizado pelo Grupo de Danças e Cantares Besclore. As gentes de São
Martinho da Gandra trouxeram a Lisboa o ritmo e a alegria das suas
danças e cantares bem características do Alto Minho.
Segunda-feira, 28 de Maio de 2012
O MINHO EM LISBOA: GUIMARÃES TROUXE À CAPITAL O GRUPO FOLCLÓRICO DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE CONDE (S. MARTINHO)
Situada em plena bacia hidrográfica do rio Vizela, a
Freguesia de S. Martinho de Conde pertence ao Concelho de Guimarães,
limitando com o vizinho Concelho de Vizela. A estrada nacional 105 liga
esta localidade a Santo Tirso e à sede do Concelho, inserindo-a num eixo
industrial onde predominam os sectores dos têxteis, da confecção e do
calçado.
Porém, o Grupo Folclórico da Associação Cultural e Recreativa de
Conde, S. Martinho, procura manter vivas as tradições das gentes desta
freguesia ao tempo em que as fábricas ainda não tinham acabado com o
modo de vida ancestral nem a indústria têxtil substituíra ainda a
produção artesanal do vestuário cujos trajes característicos apresenta.
Regiões de grandes tradições na preservação do folclore, as gentes
vimaranenses mantêm o ritmo e as danças características do Baixo Minho,
com coreografias bem marcadas que as distinguem das utilizadas noutras
terras minhotas.
O Grupo Folclórico da Associação Cultural e Recreativa de Conde, S.
Martinho, de Guimarães foi um dos grupos minhotos que participou no
festival “O Minho em Lisboa – VII Encontro de Cultura Tradicional Minhota”
organizado pelo Grupo de Danças e Cantares Besclore. As gentes de
Guimarães trouxeram a Lisboa as danças e cantares bem características do
Baixo Minho.
Segunda-feira, 28 de Maio de 2012
O MINHO EM LISBOA: BARCELOS TROUXE O GALO E O FOLCLORE
Terra de lendas e tradições, Barcelos é também famoso pelo
seu artesanato de que sobressai o característico galo que a barrista Rosa
Ramalho tornou célebre. A Festa das Cruzes que aqui se realiza
constitui uma das mais importantes romarias minhotas. De resto, as
festas e romarias constituem uma das melhores ocasiões para se apreciar o
esplendor das tradições etnográficas do Concelho de Barcelos.
O Rancho Folclórico de Nossa Senhora da Abadia, da Freguesia de Abade
do Neiva, constitui um dos mais lídimos defensores dos usos e costumes
das gentes de Barcelos. Apesar de situado numa zona de transição, o seu
folclore é já marcadamente característico do Baixo Minho.
O Rancho Folclórico de Nossa Senhora da Abadia, de Barcelos, foi um dos grupos minhotos que participou no festival “O Minho em Lisboa – VII Encontro de Cultura Tradicional Minhota”
organizado pelo Grupo de Danças e Cantares Besclore. As gentes de
Barcelos trouxeram a Lisboa as danças e cantares característicos da sua
região.
Fontes: http://bloguedominho.blogs.sapo.pt/320407.html ;
http://bloguedominho.blogs.sapo.pt/320708.html; http://bloguedominho.blogs.sapo.pt/320922.html; http://bloguedominho.blogs.sapo.pt/321053.html;
http://bloguedominho.blogs.sapo.pt/321350.html