Este ano juntamos-nos no dia de Reis para um almoço.
Aqui fica a história do Dia de Reis.
Aqui fica a história do Dia de Reis.
O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "uns magos" que, segundo o hagiológio foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de Janeiro.
A data marca, para os católicos, o dia para a adoração aos Reis, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Belchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.
Diz a tradição que foi nesse dia que os Reis Magos viram a Estrela de Belém no céu e foram ao encontro de Jesus que havia nascido há pouco.
Segundo a Bíblia, tendo Jesus nascido em Belém, no tempo do Rei Herodes, os Magos do Oriente chegaram a Jerusalém perguntando: "Onde está o Rei dos Judeus, recém-nascido? Vimos sua estrela e viemos adorá-lo". Porém, um Deus ser de todo mundo não era admissível para o povo de Israel. Os judeus almejavam um Deus nacional, que fosse apenas deles, e não alguém como Jesus, que vinha para unir todos os povos e crenças, afirma o teólogo.
A designação "Mago" era dada, entre os orientais, à classe dos sábios ou eruditos. Ignora-se a proveniência dos Reis Magos, mas supõe-se que fossem da Arábia, tendo em conta os presentes ofertados ao Menino Jesus: ouro, incenso e mirra, isto é, prendas que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade do novo Rei.
A Bíblia não diz Reis, ela coloca como os `Magos vindos do Oriente´, e também não diz três, mas como Jesus recebeu três presentes, criou-se a tradição de falar que são três pessoas, cada uma dando um presente.
Segundo a tradição, um era negro (africano), o outro branco (europeu) e o terceiro moreno (assírio ou persa) e representavam toda a humanidade conhecida daquela época. Quanto aos nomes dos três, tudo são suposições sem base histórica ou bíblica. Foi Beda, um cronista inglês que viveu entre 673 e 735 d.C., quem deu nome aos magos: Gaspar, Melchior (ou Belchior) e Baltazar.
Dia de Reis pelo mundo
Em determinados países só se recebe os presentes no dia 6 de Janeiro. Na Espanha, a data é chamada de Festa de Reis. Na Itália chamam a festa da "Befana".
Existem determinados presépios espalhados pela Europa nos quais os Magos são colocados apenas no dia 6 de Janeiro, representando a real chegada à manjedoura. E o menino Jesus, ao invés de estar deitado, é trocado por uma imagem de menino maior, e que está sentado no colo da mãe.
Além das comemorações descritas acima, é após este dia que as decorações natalícias são desfeitas. Os enfeites são tirados das árvores, as coroas retiradas das portas, os presépios desmontados. Tudo é guardado cuidadosamente pelas famílias à espera do próximo Natal.
Mas, afinal, que estranha estrela seria essa que guiou os Reis Magos?
No final do ano de 1572, o astrónomo dinamarquês Tycho-Brahe descobriu uma estrela muito brilhante na constelação de Cassiopeia. Na verdade, o seu brilho era tanto que o novo astro pode ser visto mesmo à luz do dia, durante quase 20 meses. Mais tarde, esse fenómeno seria baptizado de nova e super nova, denominações usadas em Astronomia para designar as estrelas que explodem, aumentando assustadoramente de brilho, e depois de algum tempo quase desaparecem do firmamento.
Contemporâneos de Tycho-Brahe viram no astro a mesma estrela que teria guiado os Magos, enquanto outros afirmavam que o fenómeno anunciava a chegada de um segundo Salvador. Astrónomos encontraram ocorrências de novas na primavera do ano 5 a.C., ano que não está em contradição com o provável nascimento de Jesus, que, segundo os teólogos, deve ter ocorrido entre os anos 5 e 7 a.C. e não no ano 1, como é comum imaginar. A hipótese da nova, ou super nova, encontra adeptos até os dias actuais.
Outra versão proposta pelo filósofo grego Orígenes (que viveu de 183 a 254 d.C.) supõe que o agora conhecido cometa Halley teria sido o astro visto pelos Magos. No entanto, dados apurados junto a registos dos chineses, observadores atentos dos astros celestes, indicam que a possibilidade de o cometa de Halley ser a Estrela de Belém representaria uma diferença de mais de 11 anos em relação à suposta data de nascimento de Jesus.
Alguns acreditam que a visão da estrela pode ter sido consequência de uma conjugação planetária. Este fenómeno ocorre quando dois planetas se movem e ficam próximos um do outro. O resultado visível desse movimento pode ser uma luz intensa. No entanto, os Magos, porque eram sábios, não deveriam deixar-se enganar por esse fenómeno.
Actualmente, ainda não existe nenhum consenso. O astrónomo britânico Patrick Moore, avança mais uma hipótese para o ocorrido. Segundo ele, a luz intensa vista naquelas localidades do Oriente não passou de uma chuva de meteoros.
1 comentários:
.......Pena o almoço ser pouco concorrido..........
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