Pelo tabuado passaram para além do folclore algarvio, representado pelo grupo anfitrião, a plateia poderá assistir ao folclore do Alentejo (Mondadeiras da Casa Branca), Ribatejo (Casa do Povo de Pontével), Coimbra (Casa de Pessoal HUC) e Minho (Besclore).
Aqui fica um video resumo da actuação e algumas fotografias.
Vídeo cedido, elaborado e editado por Adriano Augusto.
Fotografias gentilmente cedidas por João César Fernandes.
Historial do Grupo
O Rancho Folclórico de Boliqueime foi fundado em 10 de Junho de 1984. Depois de muitos anos de sucesso a nível regional e nacional teve algum tempo de desactivação. Durante a passagem do milénio, um grupo de pessoas de Boliqueime juntou-se para voltar a recriar um dos grandes símbolos da freguesia, o Rancho Folclórico. Com a ajuda de uma nova colectividade (Associação Cultural) foi possível o renascimento do Rancho de Boliqueime, um dos grandes orgulhos das gentes da terra. Em 2002 o grupo voltou às origens e a 10 de Junho completou 27 anos desde a sua criação.
O Rancho tem participado em Festivais de Folclore de Norte a Sul do país, e também participou nos IV Jogos Mundiais da Paz em Marrocos, Fes, Meknes e Ifrane.
Hoje em dia, o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Boliqueime conta com um vasto repertório de danças e cantares, de trajos e instrumentos, que fazem parte de um rico espólio. Muita dessa riqueza deve-se a um trabalho intenso, feito ao longo dos anos. Foi realizado um trabalho de recolha de trajos, alfaias agrícolas e caseiras, usos, costumes, gastronomia, bruxaria, danças e cantares desta região algarvia.
Dos trajos - noivos, lavradores, abastados, religiosos, moças casadoiras, destacam-se sobretudo os trajos de trabalho rural na apanha dos frutos secos, alfarrobas, amêndoas e figos, o de ceifeiros e os de trabalho caseiro na confecção do pão e da empreita, artesanato típico da zona.
Também nas danças, para além de balhos de roda e em cadeado, o Corrido e o Balho de Gana, há a destacar o Balho Teso, pois era com ele que se acabavam todos os bailes de salão da terra. O acordeonista, já cansado de tocar toda a noite, rompia com uma música rápida (um corrido) e a dança começava mais violenta. As raparigas tinham de fugir para junto das mães e os rapazes continuavam barqueando-se para ver qual o mais forte.
Texto in http://www.cpboliqueime.com/
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