Hoje, com a generalização dos adubos químicos, esta actividade está em declínio. Mas, em certos locais, a apanha das algas tem ainda alguma importância. Em Castelo do Neiva, nas primeiras horas da manhã, ainda é possível observar os apanhadores de algas. O sargaço é apanhado nos meses de Verão. Os sargaceiros entram no mar e com o redenho recolhem as algas que estão à superfície ou submersas, junto ou próximo da praia.
Antigamente, os sargaceiros, antes de entrarem no mar, envergavam branquetas, um casaco de tecido de lã, grosso e branco, que envolve o corpo dos sargaceiros até ao joelho. Na cintura é cingido por um cinto de couro e a parte de baixo é rodada.
Quando o mar já não permite a apanha, os montes de algas molhadas não transportados para os sequeiros, nas dunas, em cestos, padiolas ou carros de mão com duas rodas. Nos sequeiros as algas são estendidas com o auxílio do engaço – uma espécie de ancinho.
Uma vez secas, as algas são empilhadas, formando uma palhota. A parte superior é coberta por um telhado de duas águas, construído com colmo. Aí ficam até serem transportadas para os campos que vão fertilizar.
Fonte: http://www.folclore-online.com - “Cores, sabores e tradições – Passeios no Vale do Lima”; livro a Mareada em Apúlia de Carlos Basto.
vídeo retirado do youtube
imagens retiradas do google e do livro A Mareada em Apúlia
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