O Grupo de Danças e Cantares Besclore foi fundado em 1987, é uma das vertentes do Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Grupo Novo Banco.

Composto por cerca de 40 elementos visa “recolher, representar, promover e divulgar as tradições, usos, costumes, danças e cantares do povo do Alto e Baixo Minho português”. Iniciando a sua representação etno-folclórica nas danças, nos cantares e no trajar do final do XIX, princípio do séc. XX.

O Grupo leva já alguns anos de actividade na exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d`Arga e Soajo.

Tem ao longo dos anos participado em inúmeros espectáculos, festivais de folclore e romarias de Norte a Sul do Pais.Além de Portugal, o Besclore já se exibiu em Espanha, França, Inglaterra e Itália.


Fotografia de Grupo de Agosto de 2014
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Chinelas de Viana

Samuel  Carvalhosa é mais do que um sapateiro à moda antiga. O seu trabalho transcende o de remendar solas de sapatos. É o único a fazer, à mão, as tradicionais chinelas de Viana de verniz usadas com o típico traje vianense. Jeito que herdou do pai, António Carvalhosa, que andou nisto durante 70 anos. Quem entrar na sua loja no centro de Viana vê-o a trabalhar ao vivo, à conversa com quem entra, quase sem levantar os olhos dos moldes e da navalha que há de dar vida às chinelas.

"Tinha 13 anos quando fiz as primeiras." Hoje, aos 39, continua a não fazer outra coisa: lisas, bordadas à mão pela mãe ou pela mulher, com vidrilho (chegou a fazer uma destas para Amália Rodrigues). Mas Samuel Carvalhosa não se tem limitado a criar as tradicionais chinelas.

A partir delas já desenhou chinelos de quarto e gosta de inovar nos materiais, usando por exemplo, a ganga, para as tornar mais trajáveis. O artesão gostava que a chinela de Viana fosse também certificada. "Isto vai perder-se.

Acabando eu de as fazer, não vejo que alguém continue. Faço isto por amor, esta arte não dá dinheiro. Não é uma indústria e a certificação dava-nos um certo estímulo."





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